E aí, Itajubá? A cidade acordou com uma facada nas costas — dessas que doem no bolso e no cotidiano. A empresa que opera o transporte público simplesmente decidiu, do nada, cortar linhas rurais e reduzir horários urbanos. E adivinha? A prefeitura ficou sabendo pela janela.
Não foi um e-mail formal, não foi uma reunião de emergência… foi na base do «descobrimos quando os usuários começaram a reclamar». Sério mesmo? Que falta de respeito com a população!
O que mudou na prática?
Linhas que servem zonas rurais — sim, aquelas que conectam produtores, estudantes e trabalhadores ao centro — simplesmente sumiram do mapa. Quem depende delas agora está literalmente a pé. E não para por aí: os horários urbanos também encolheram. Quem trabalha ou estuda até mais tarde já pode se preparar para esperar mais — ou pagar caro por um táxi.
A prefeitura, através da Secretaria de Mobilidade Urbana, soltou uma nota dizendo que não foi comunicada sobre as mudanças. Traduzindo: a empresa agiu na surdina, deixando todo mundo na mão.
E os passageiros? Como ficam?
Boa pergunta. Imagina você acordar cedo, preparar tudo para o dia, chegar no ponto e… nada. Ônibus que não vem, linha que não existe mais, horário que não bate. É o retrato do desrespeito com quem mais precisa.
E olha, não é como se Itajubá fosse uma metrópole com mil alternativas de transporte. Aqui, ônibus é vida. É acesso a trabalho, saúde, educação. Cortar linha assim, sem aviso, é cortar o direito de ir e vir.
E agora?
A prefeitura diz que vai apurar a situação e tomar as providências. Mas e enquanto isso? A população que se vire? O clima é de frustração — e de revolta também.
Alguém avisa essa empresa que transporte público é serviço essencial, não negócio de jogo rápido. Itajubá merece mais.
