Não foi nada fácil para quem dependia da Linha 7-Rubi nesta terça-feira de sol. Logo cedo, por volta das 6h30, algo deu errado — e deu muito errado. Uma falha técnica, dessas que parecem surgir do nada, simplesmente paralisou o sistema e transformou a rotina de milhares de pessoas em um verdadeiro caos.
Quem estava lá descreve cenas de aperto, desconforto e uma lentidão que testou a paciência até do mais tranquilo dos passageiros. Os trens, que já costumam vir cheios, pareciam latas de sardinha — e ninguém aguentava mais.
Problema afetou toda a operação
A CPTM não ficou parada, claro. Eles confirmaram que uma pane em um dos equipamentos de sinalização foi a culpada pela zona generalizada. Sabe como é: quando um setor pifa, tudo junto vai atrás. E foi isso que aconteceu.
Os trens passaram a operar em velocidade reduzida, com intervalos maiores entre uma composição e outra. Para completar, a superlotação foi inevitável. Teve gente que esperou mais de 40 minutos numa plataforma quente, sem muita informação — só o abafamento e a irritação crescendo.
Reclamações se espalham pelas redes
Nas redes sociais, como era de se esperar, o assunto viralizou. Passageiros revoltados postaram vídeos dos trens abarrotados e relatos de muito estresse. Teve quem perdesse compromissos importantes, quem chegasse atrasado ao trabalho e até quem desistisse de viajar.
— É sempre a mesma coisa, reclamou uma usuária no X. — Todo dia um problema diferente, e a gente que se vire.
E não é que ela tem razão? Às 8h30, a situação ainda não estava normalizada. Aos poucos, a CPTM foi restabelecendo a operação, mas os efeitos da manhã conturbada se estenderam por horas.
CPTM se pronuncia
Em nota, a empresa informou que as equipes técnicas agiram rapidamente para resolver a falha. Eles pediram desculpas pelo transtorno — mas, convenhamos, isso não devolve o tempo perdido dos passageiros, né?
Esse tipo de incidente joga luz sobre um problema antigo: a fragilidade do sistema de transporte sobre trilhos na região metropolitana. Quando que a gente vai ter uma solução de verdade?
