Trânsito em Salvador: Viaduto da Rodoviária tem acesso interditado por obras - Saiba os desvios
Viaduto da Rodoviária de Salvador interditado por obras

Quem circula pela região da rodoviária de Salvador nesta quinta-feira (25) já sentiu o baque. O acesso ao viaduto que conecta a Avenida Antônio Carlos Magalhães à Luís Viana simplesmente fechou - e vai ficar assim por um bom tempo. A prefeitura, sem muita cerimônia, interditou o trecho para uma reforma que promete, no futuro, melhorar a vida de todo mundo.

Parece que a estrutura do viaduto estava precisando de cuidados urgentes. Aquele desgaste natural que acontece com qualquer obra pública depois de anos de uso intenso. E olha, considerando o volume de carros, caminhões e ônibus que passam ali diariamente, não é nenhuma surpresa.

E agora, como fugir do congestionamento?

A situação é daquelas que exigem paciência - e muita criatividade nos desvios. Quem vem da ACM sentido Paralela vai ter que seguir pela via lateral da Antônio Carlos Magalhães. Já os veículos que vinham da Luís Viana rumo à rodoviária... bem, esses terão que buscar caminhos alternativos pela própria Luís Viana ou pela Avenida San Martin.

O que me preocupa, sinceramente, é o efeito dominó no trânsito da região. Você conhece como é: quando fecha uma artéria principal, os veículos se espalham pelos caminhos secundários como formigas perdidas. E os ônibus do transporte público? Esses terão seus próprios desvios específicos, então os passageiros precisam ficar atentos.

O timing é complicado, mas necessário

A prefeitura garante que a intervenção vai trazer benefícios a longo prazo - aquela velha história de "é preciso piorar para melhorar". A obra faz parte de um pacote maior de revitalização da área do Dique do Tororó. E pelo que entendi, a interdição deve rolar até o final do ano, dependendo, é claro, do andamento dos trabalhos e do famoso "humor" do tempo.

O que me deixa pensando: será que não dava para fazer isso de forma escalonada? Ou em horários de menor movimento? Mas aí é fácil falar daqui do meu escritório, longe dos desafios da engenharia de tráfego.

O fato é que Salvador mais uma vez mostra suas particularidades no trânsito. Uma cidade que já nasceu com ruas estreitas e aclives malucos, agora ganha mais um capítulo na sua eterna batalha contra os congestionamentos. Resta torcer para que, quando a obra terminar, o resultado realmente facilite a vida de quem precisa circular por ali todos os dias.