Parece que aquele vai-e-vem de balsas entre Salvador e Mar Grande vai ficar quietinho por mais um bom tempo. Quem depende desse trajeto? Bom, vai ter que se virar nos trinta — ou melhor, nos catamarãs e lanchas alternativas.
A Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba) deu o veredito: nada de balsas operando por enquanto. E olha que já faz um tempão desde que o serviço foi interrompido, lá em julho. A justificativa? Dizem que é por causa de uma vistoria técnica nas embarcações. Mas entre nós, tá com cara de que a coisa tá mais enrolada do que fio de pipa em dia de ventania.
E os passageiros? Como ficam?
Quem tá no sufoco mesmo é o pessoal que faz esse trajeto todo santo dia. Estudantes, trabalhadores, comerciantes — todo mundo se ferrou. A Codeba até tentou botar uns catamarãs extras pra cobrir o buraco, mas todo mundo sabe que não é a mesma coisa. Balsa leva moto, leva carga, leva tudo. Catamarã? Só gente apertada feito lata de sardinha.
Ah, e tem mais: os horários tão uma bagunça. Se antes dava pra planejar o dia, agora é cada um por si e São Pedro pelo WhatsApp. Uma hora tem barco, outra hora não tem. E quando tem? Lotação esgotada antes mesmo de chegar no cais.
Quando volta? Nem eles sabem...
Perguntaram pra Codeba quando essa zorra toda vai voltar ao normal. A resposta? Um clássico "assim que possível". Traduzindo: pode ser semana que vem, pode ser mês que vem, pode ser quando o Galo Carijó ganhar a Copa do Brasil. Ninguém sabe.
Enquanto isso, o jeito é se adaptar. Algumas opções:
- Pegar os tais catamarãs (e rezar pra conseguir lugar)
- Fazer o roteiro mais longo por terra (gastando mais tempo e dinheiro)
- Arriscar nas lanchas particulares (mas aí já é por sua conta e risco)
Pra completar o serviço, a Defesa Civil tá de olho na situação. Com essa paralisação toda, o risco é de superlotação nas alternativas disponíveis — e aí já viu, né? Quando aperta de um lado, estoura do outro.
Moral da história? Se você depende dessa travessia, melhor se preparar pra mais umas semanas de transtorno. Ou, quem sabe, arrumar um jet-ski particular. Brincadeira... ou não?
