
Pois é, galera que roda pela Minas Gerais... A partir deste sábado, 27 de setembro, o bolso vai sentir mais um peso. Quem trafega pela BR-381, naquele trecho importante entre Caeté e João Monlevade, vai ter que abrir a carteira para pagar pedágio. A concessionária Rota do Ouro, que agora administra a via, confirmou o início da cobrança – e já avisou: é pra valer.
Nada de período de adaptação ou cortesia. A partir da zero hora de sábado, os usuários de veículos leves (aqueles com dois eixos) vão desembolsar R$ 8,90 em cada uma das duas praças instaladas. Sim, você leu certo: são duas praças de pedágio, o que significa que a viagem de ida e volta vai custar, no mínimo, R$ 35,60 para um carro de passeio. Uma grana que faz diferença no orçamento do mês, né?
Onde exatamente ficam esses novos pontos de cobrança?
A primeira praça está localizada no km 493, bem na região de Caeté. A segunda, no km 536, já nas proximidades de João Monlevade. Para caminhões e veículos pesados, a história é outra – e bem mais salgada. Os valores sobem conforme o número de eixos, podendo chegar a incríveis R$ 77,30 por praça para aqueles caminhões com nove eixos. Imagina o prejuízo para os caminhoneiros que fazem esse trajeto com frequência?
Ah, e não adianta tentar dar uma de esperto e passar fora do horário. O pedágio vai funcionar 24 horas por dia, todos os dias da semana. A concessionária justifica a medida como essencial para custear a tão prometida melhoria na conservação da rodovia, que sempre foi um ponto crítico para os motoristas.
E o que esperar em troca desse dinheiro?
Bom, a Rota do Ouro garante que os recursos serão reinvestidos na própria BR-381. A promessa é antiga: melhorar a sinalização, fazer a manutenção do asfalto (que todos sabemos como é necessária) e aumentar a segurança geral da rodovia. Só o tempo vai dizer se, de fato, vamos ver essas melhorias saírem do papel. A população, é claro, fica na expectativa – e torcendo para que o dinheiro seja bem aplicado.
Uma dica importante: fique de olho na forma de pagamento. O sistema eletrônico, o famoso Sem Parar, será aceito, o que deve agilizar bastante o fluxo nos pedágios. Quem preferir pagar em dinheiro ou cartão, pode fazer isso normalmente nas cabines manuais. O importante é não parar sem ter como pagar, hein?
No fim das contas, é mais um custo que se soma ao dia a dia de quem depende da estrada. Resta saber se o serviço prestado vai, de fato, compensar o novo gasto. O que você acha?