
Quem anda por Natal já percebeu: os patinetes elétricos chegaram para ficar. Mas atenção, porque a farra do "uso e abuso" desses equipamentos ganhou regras bem definidas. A prefeitura finalmente botou ordem na casa — ou melhor, nas calçadas e ciclovias da cidade.
Pois é, se você pensava que podia sair por aí como um cowboy urbano, é melhor dar uma esfriada na cabeça. As novas diretrizes deixam claro onde esses veículos podem — e onde absolutamente não podem — circular.
Onde os patinetes têm vez (e onde não têm)
Vamos ao que interessa: os patinetes elétricos estão autorizados a trafegar em ciclovias, ciclofaixas e, pasmem, até nas calçadas. Mas calma lá! Nas áreas de pedestres, a velocidade é limitada a 6 km/h. Basicamente, uma caminhada acelerada.
Agora, o que está terminantemente proibido? Ruas e avenidas, meu amigo. Nada de se aventurar no meio do trânsito pesado. A prefeitura foi categórica: esses equipamentos não são veículos e não devem compartilhar espaço com carros e ônibus.
Estacionar: tem lugar certo pra isso
Aquela velha mania de abandonar o patinete em qualquer canto? Pode esquecer. Agora existe uma lógica para o estacionamento: os equipamentos devem ficar nos chamados "pontos dedicados" — aquelas áreas específicas marcadas no chão — ou, na falta delas, junto aos mobiliários urbanos como bancos e lixeiras.
Mas tem um detalhe crucial: nunca, em hipótese alguma, atrapalhar o fluxo de pedestres. A calçada precisa manter pelo menos 1,5 metro livre. Parece óbvio, mas muita gente ainda teima em ignorar.
E as multas? Ah, elas existem...
Quem descumprir as regras pode se preparar para o bolso mais leve. As penalidades variam conforme a infração:
- Estacionamento irregular: notificação e possível remoção do equipamento
- Uso em locais proibidos: aplicação de multas progressivas
- Reincidência: valores mais altos e até suspensão do serviço
As empresas operadoras também têm suas responsabilidades. Elas precisam educar os usuários — algo que, convenhamos, nunca é demais.
O que dizem as operadoras?
Pelas informações que circulam, as empresas estão se adaptando às novas regras. Afinal, ninguém quer perder o direito de operar na cidade por descumprir regulamentações.
Elas têm o dever de orientar seus clientes sobre onde e como usar os patinetes corretamente. E olha, considerando o jeito brasileiro de sempre dar um "jeitinho", essa não vai ser uma tarefa fácil.
No fim das contas, a ideia é equilibrar a modernidade com a segurança de todos. Os patinetes vieram para facilitar a vida, não para criar mais confusão no já caótico espaço urbano. Resta saber se os natalenses vão aderir às regras ou se vão precisar de algumas multas para aprender...