
Parece que o vaivém diário entre Petrolina e Juazeiro vai ficar mais complicado — e não, não é só aquele trânsito de fim de tarde que já testa a paciência de qualquer um. A partir de setembro, as obras na Ponte Presidente Dutra, aquela que é praticamente um símbolo da integração entre Bahia e Pernambuco, vão transformar a rotina de quem depende da travessia.
Segundo os responsáveis pelo projeto, a intervenção — que inclui desde recuperação estrutural até modernização da sinalização — é necessária (óbvio), mas vai exigir "reorganização do fluxo". Traduzindo: preparem-se para desvios, lentidão e, muito provavelmente, aquela sensação de que o relógio está andando mais devagar quando você estiver no volante.
O que muda na prática?
- Fases alternadas: Um lado da ponte ficará interditado por vez, com sistema de "mão dupla controlada" — ou seja, só vai passar carro quando o sinal verde acender. Paciência será item obrigatório no porta-luvas.
- Horários críticos: Entre 6h e 9h e das 16h às 19h, a dica é evitar a região ou sair de casa mais cedo. Ou muito mais cedo.
- Alternativas: A velha rota pelo balsa pode voltar a ser opção para alguns — mas convenhamos, ninguém merece voltar à era das filas quilométricas, né?
E tem mais: os ônibus intermunicipais também terão itinerários ajustados. Quem usa transporte público deve ficar de olho nos avisos das empresas (e preparar um bom podcast para as possíveis esperas).
E o prazo?
Ah, essa é clássica! Oficialmente, a previsão é de 8 meses de obras. Mas, entre nós, quem já viveu reforma de ponte sabe que "previsão" muitas vezes vira sinônimo de "esperança". Ainda mais com aquele jeitinho brasileiro de sempre descobrir um problema extra quando o serviço já começou...
Enquanto isso, a dica é: marque encontros com antecedência, carregue o celular e — por favor — não vire aquela pessoa que para no meio da ponte para fotografar o Rio São Francisco. A gente já tem transtorno suficiente.