Campinas pode ganhar faixa exclusiva para motos na Avenida Norte-Sul — veja detalhes
Campinas pode ganhar faixa azul exclusiva para motos

Parece que Campinas está prestes a dar um salto — ou melhor, um ronco de motor — na mobilidade urbana. A prefeitura está debruçada sobre um projeto que pode mudar o dia a dia de quem anda de moto pela Avenida Norte-Sul. E não é qualquer mudança: uma faixa exclusiva, pintada de azul, só para motocicletas.

Nada de ficar espremido entre carros ou disputando espaço com ônibus. A ideia é simples, mas promete fazer a diferença: dar mais fluidez e, claro, segurança para os motociclistas. Afinal, quem já pilotou por ali sabe como o tráfego pode ser caótico — especialmente nos horários de pico.

Por que azul?

Boa pergunta. Diferente do vermelho dos ônibus ou do amarelo dos táxis, a cor azul ainda é rara no asfalto brasileiro. Mas não é capricho de design: estudos apontam que essa tonalidade tem melhor visibilidade e já é usada em cidades como São Paulo para sinalizar espaços prioritários.

  • Trecho inicial: entre as pontes João Beira e Rio Capivara
  • Extensão: aproximadamente 2,5 km
  • Fase atual: análise técnica e discussão com órgãos de trânsito

Mas calma lá — antes de sair comemorando (ou reclamando), é bom saber que o projeto ainda está no campo das ideias. A Secretaria de Transportes diz que precisa avaliar impacto no fluxo, custos e, claro, a opinião de quem vive na região. Afinal, mudar o trânsito é como mexer em vespeiro: todo mundo tem algo a dizer.

E os outros veículos?

Ah, os motoristas de carro já estão torcendo o nariz? É compreensível. Perder uma faixa nunca é agradável, mas a prefeitura garante que a proposta visa justamente organizar o caos — não piorá-lo. Com menos motos ziguezagueando entre os carros, talvez até os engarrafamentos diminuam. Quem viver, verá.

Enquanto isso, nas redes sociais, o debate esquenta. De um lado, motociclistas empolgados com a perspectiva de trafegar sem sustos. Do outro, pedestres que torcem para que a medida não vire convite para excessos de velocidade. No meio, como sempre, a prefeitura tentando equilibrar os pratos — e o trânsito.