
Pois é, galera do volante — preparem o bolso porque a conta chegou. A BR-040, aquela estrada que todo mundo conhece pelos engarrafamentos intermináveis e pelas obras que nunca acabam, vai ter o valor do pedágio ajustado para R$ 17. Sim, você leu certo: dezessete reais!
Mas calma, nem tudo são más notícias. Parece que dessa vez a coisa vai andar — e olha que já faz tempo que a gente ouve promessas sobre as obras na serra. A nova concessão, fechada entre o governo e a iniciativa privada, prevê a retomada dos trabalhos que estavam completamente parados. E quando eu digo parados, é parado mesmo — aquela obra fantasma que só dava prejuízo ao motorista.
O que muda na prática?
Bom, além do valor mais salgado no pedágio — que, convenhamos, não é pouca coisa —, a expectativa é que as intervenções na região serrana finalmente saiam do papel. Estamos falando de melhorias na pista, sinalização, e a tão sonhada duplicação de trechos críticos. Coisa que, se depender da memória de quem trafega por lá, já era pra estar pronta há uma década.
Ah, e tem mais: os prazos agora são mais rígidos. A concessionária assume compromissos claros com cronogramas — diferente do que a gente estava acostumado a ver, em que o tempo passava e as obras não saíam do zero.
E o motorista, como fica?
É inegável que R$ 17 é um valor considerável, especialmente para quem usa a estrada diariamente. Mas será que o custo-benefício vai compensar? Se as melhorias de fato acontecerem — e isso é um grande SE —, talvez a gente consiga enxergar algum retorno. Menos tempo no trânsito, mais segurança, quem sabe até uma viagem mais tranquila.
Por outro lado, tem quem desconfie. E com razão! Quantas vezes já não vimos aumentos sem melhorias concretas? O histórico não é dos melhores, e a paciência do brasileiro — principalmente de quem paga pedágio — já está no limite.
O que me faz pensar: será que agora vai? Ou é só mais um capítulo na novela 'obras que nunca terminam'?
Enquanto isso, a gente segue na torcida — e com a carteira mais leve. Porque no fim das contas, quem paga a conta somos sempre nós, os motoristas.