Que susto! A sorte estava do lado do motorista nesta quinta-feira (3) em Estreito, no interior do Maranhão. Uma cena que poderia ter virado tragédia se desenrolou quando uma caminhonete Honda HR-V, daquelas brancas e bem conservadas, resolveu encarar os trilhos da ferrovia justo no momento em que um trem de carga se aproximava — e olha que não era qualquer trem, era uma daquelas composições pesadas que parecem não ter fim.
Parece cena de filme, mas aconteceu de verdade: o condutor, cujo nome não foi divulgado, tentou fazer a travessia na linha férrea que corta o município. O problema? Ele simplesmente não percebeu — ou subestimou — a velocidade com que o trem se aproximava. Resultado: a traseira do veículo foi atingida de raspão pela locomotiva.
E cá entre nós, o que mais impressiona nessa história toda é que, contra todas as probabilidades, o motorista saiu praticamente ileso. Nem arranhão! A caminhonete, é claro, não teve a mesma sorte — a batida danificou a parte traseira do automóvel, que ficou com a lataria amassada e provavelmente vai precisar de uma visita demorada ao funileiro.
O momento do impacto que poderia ter sido evitado
Testemunhas do ocorrido contaram que tudo aconteceu muito rápido. Uma delas, que preferiu não se identificar, disse que "deu um frio na barriga" ao ver a situação se desenrolar. "O carro tentou passar correndo, mas o trem já vinha chegando. Foi um rasante, um susto dos grandes", relatou.
O que me faz pensar: será que a pressa do dia a dia justifica arriscar a vida assim? Parece que não, né? A verdade é que passagens de nível exigem atenção redobrada — e paciência, muita paciência.
Equipes de resgate agiram rapidamente
O Corpo de Bombeiros foi acionado imediatamente após a colisão. Chegaram ao local preparados para o pior, mas encontraram uma cena bem diferente do que esperavam. O motorista, ainda atordoado pelo susto, estava fora do veículo e aparentemente bem.
Os bombeiros fizeram uma avaliação completa e constataram que ele realmente não havia sofrido ferimentos. Sorte? Proteção divina? Seja o que for, foi um daqueles milagres cotidianos que a gente só ouve falar.
O trânsito de trens na ferrovia foi interrompido temporariamente enquanto as equipes verificavam se não havia danos aos trilhos ou à própria composição. Do lado de fora, curiosos se aglomeravam para ver de perto as consequências de um descuido que quase custou caro.
Um alerta que vale ouro
Esse incidente serve como daqueles alertas que a gente sabe que deveria seguir, mas muitas vezes ignora no corre-corre diário. Passagens de nível não são sugestões — são obrigações de parar e olhar.
Pense bem: um trem, carregado com toneladas de carga, simplesmente não consegue frear rápido como um carro comum. A física é implacável nesses casos. E a gente? Acha que pode vencer uma corrida contra uma locomotiva.
O final dessa história foi feliz, é verdade. Mas poderia facilmente ter terminado de outra forma. Fica o lembrete: na dúvida, espere. Melhor chegar alguns minutos atrasado do que não chegar nunca.
