Tragédia na Rodovia: Sobreviventes de Colisão entre Ônibus e Carreta de Cana em Sertãozinho Passam por Cirurgias
Sobreviventes de acidente grave passam por cirurgia em SP

Imagine o caos absoluto naquela rodovia, na madrugada de segunda-feira. A SP-322, que corta Sertãozinho, virou um cenário de horror por volta das 3h30. Uma colisão frontal – daquelas que a gente só espera nunca testemunhar – entre um ônibus e uma carreta carregada até a boca com cana-de-açúcar.

O estrago, é claro, foi imenso. E olha, não é exagero dizer que foi um milagre não ser pior.

Duas pessoas, um homem de 35 anos e outro de 41, saíram dali com vida, mas em estado absolutamente crítico. A sorte – se é que podemos chamar assim – é que o socorro chegou rápido. O SAMU e o Corpo de Bombeiros apareceram lá num piscar de olhos, e o trabalho deles, tenho que dizer, foi impecável. Conseguir tirar alguém vivo daquele amontoado de ferro retorcido beira o heroísmo.

O Longo Caminho até o Centro Cirúrgico

As duas vítimas, ainda conscientes, mas com ferimentos gravíssimos, foram direto para o Pronto-Socorro Central de Sertãozinho. Só que o caso era sério demais para o hospital local. A decisão foi transferi-los, com todo o cuidado possível, para o famoso Hospital de Base em Ribeirão Preto.

E não deu outra. Logo na admissão, os médicos viram que era caso de faca e bisturi. Ambos foram levados para a sala de cirurgia ainda na manhã de segunda-feira. Até onde se sabe, as intervenções foram realizadas e eles seguem internados na UTI, lutando pela vida. Um drama silencioso que se desenrola longe dos holofotes.

E os Outros Envolvidos?

Aqui é que a coisa fica um pouco mais estranha. A Polícia Militar Rodoviária, que registrou a ocorrência, está com a língua presa. Detalhes? Quase nenhum. Não soltaram o nome das vítimas, nem da empresa do ônibus, muito menos da transportadora da carreta.

O motorista do caminhão, pasmem, saiu praticamente ileso. Ele foi levado para um hospital da região apenas para uns check-ups, mas nada sério. Já o condutor do ônibus... bem, esse ninguém sabe ao certo. Não ficou claro no boletim oficial se ele estava entre os feridos graves ou se saiu andando. Uma lacuna de informação bem frustrante, pra ser sincero.

E agora, José? A rodovia foi liberada depois de mais de seis horas de interdição total. O trânsito voltou ao normal, mas as marcas no asfalto e, principalmente, nas famílias envolvidas, essas vão durar muito, muito mais tempo.

Enquanto isso, a investigação segue a pleno vapor para descobrir o que, de fato, levou a essa tragédia na estrada. Falha mecânica? Excesso de carga? Cansaço? Só o tempo – e uma perícia minuciosa – vai dizer.