
Era pra ser mais um dia normal de trabalho. Mas o que ninguém esperava – muito menos o pedreiro Antônio Weslley Souza da Silva, de 46 anos – era que uma rotatória na movimentada BR-364, bem aqui em Rio Branco, se tornaria o palco de uma tragédia irreversível na manhã de domingo, 21 de setembro.
Por volta das 8h30, sabe aqueles momentos em que tudo parece correr como sempre? Pois é. Tudo mudou num piscar de olhos. A motocicleta Honda CG 160 Fan, pilotada por Antônio, simplesmente não conseguiu fazer a curva. O que exatamente aconteceu naquele instante crucial? Talvez um desvio brusco, talvez uma falha mecânica – a polícia ainda investiga. O fato é que a moto partiu de frente, sem qualquer chance de reação, contra um caminhão Mercedes-Benz que trafegava no sentido contrário.
O impacto foi de uma violência absurda. Testemunhas relataram à Polícia Militar que tudo aconteceu tão rápido que nem deu tempo de entender. Antônio, infelizmente, não resistiu aos ferimentos. Apesar do rápido atendimento do Samu, era tarde demais. O pedreiro, que saíra de casa para cumprir mais uma jornada, não voltaria.
O Que Restou no Local?
O cenário era desolador. A motocicleta, completamente destruída na frente do caminhão, dava a dimensão exata da força da colisão. O motorista do caminhão, em estado de choque – afinal, quem espera por algo assim num domingo de manhã? –, colaborou com os procedimentos e não se feriu. Mas carrega agora o peso de ter presenciado algo tão trágico.
O corpo de Antônio Weslley foi encaminhão para o Instituto Médico Legal (IML) de Rio Branco. Lá, os peritos vão tentar reconstituir os últimos momentos e detalhes do acidente. Enquanto isso, a família recebe a notícia que nenhuma família quer receber. Um trabalhador, um pai de família talvez, cuja vida foi interrompida abruptamente no trânsito.
E Agora, o Que Fica?
Essa história, mais uma, serve de alerta cruel. Rotatórias, que deveriam ser soluções para o fluxo, muitas vezes se tornam pontos de risco. Será que a sinalização era adequada? A velocidade, compatível? Perguntas que ficam no ar, ecoando a dor de uma perda evitável.
O Acre – e Rio Branco em particular – chora mais uma vida perdida no asfalto. E a gente fica aqui pensando: quantas mais serão necessárias para que a conscientização de fato aconteça? O trânsito exige cuidado redobrado, atenção constante. Porque, no fim das contas, um segundo de distração pode custar uma vida inteira.