Uma tarde de domingo que começou tranquila terminou em tragédia no coração de Feira de Santana. Por volta das 16h30, o vai-e-vem habitual da Avenida João Durval Carneiro — uma das mais movimentadas da cidade — foi interrompido por uma cena dolorosa.
Testemunhas relataram à polícia que uma mulher, cuja identidade ainda não foi divulgada, tentava cruzar a pista quando foi surpreendida por um veículo. O impacto foi tão forte que não houve tempo para reação. Imediatamente, o socorro foi acionado, mas quando os profissionais de saúde chegaram, já era tarde demais.
A cena era de caos completo — gente parando para ver, outros tentando ajudar, o trânsito começando a engarrafar. Quem passava pelo local no momento do acidente descreveu tudo como "assustadoramente rápido". Um mototaxista que preferiu não se identificar comentou: "Foi coisa de segundos. Uma hora ela estava atravessando, na outra... nem deu para entender direito o que aconteceu".
O que se sabe até agora
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), responsável pelo atendimento:
- O condutor do veículo envolvido permaneceu no local e prestou todos os esclarecimentos
- O corpo foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) da capital
- As investigações seguem para reconstituir os momentos exatos que antecederam o acidente
Um detalhe que chama atenção — e que a PRF ressaltou — é que não havia faixa de pedestre próxima ao local do ocorrido. Isso, claro, levanta questões importantes sobre a segurança viária nesse trecho tão movimentado.
Pergunta que não quer calar: quantas tragédias assim precisam acontecer para que medidas mais efetivas sejam tomadas? Feira de Santana, sendo uma cidade tão estratégica no entroncamento de rodovias, merece discussões mais sérias sobre mobilidade urbana.
E agora?
Enquanto a família da vítima — que deve ser localizada pelos canais oficiais — se prepara para o pior tipo de notícia, a cidade fica com aquela sensação amarga de "mais um acidente que poderia ter sido evitado".
O caso agora está sob a responsabilidade da Delegacia de Atendimento a Acidentes de Trânsito (DEAT), que deve ouvir mais testemunhas e analisar eventuais imagens de câmeras de monitoramento. O condutor, embora tenha cooperado com a polícia, responderá pelo ocorrido conforme a legislação de trânsito.
Restam as lembranças de uma vida interrompida brutalmente e a certeza de que, no trânsito, um segundo de distração pode custar tudo. A gente sempre acha que isso só acontece com os outros, até o dia em que... bem, até o dia em que acontece bem perto da gente.
