
A tarde desta sexta-feira (22) em Várzea Grande não foi nada tranquila — longe disso. Por volta das 16h30, um Honda City prateado transformou um trecho movimentado da Avenida Couto Magalhães em palco de caos. Tudo começou quando o veículo, em alta velocidade, atingiu um pedestre que cruzava a via. E não parou por aí.
O motorista, em vez de parar para prestar socorro — como manda a lei e a decência —, acelerou. Tentou fugir. Só que o destino, ou a física, pregou-lhe uma peça. O carro capotou. Sim, capotou mesmo, ficando de rodas para o ar, como um inseto desorientado.
Testemunhas que viram a cena toda disseram que foi rápido e assustador. Uma delas, que preferiu não se identificar, contou que o barulho do impacto foi seco, seguido pelo estrondo metálico da capotagem. "Pareceu cena de filme", comentou, ainda abalada.
Fuga interrompida e prisão em flagrante
Eis que o condutor, milagrosamente ileso — ou quase —, consegue sair do carro destruído. Acha que vai escapar? Nem pensar. Um outro homem, que presenciou tudo, não pensou duas vezes. Perseguiu o sujeito a pé e o deteve até a chegada da Polícia Militar. Herói anônimo ou apenas um cidadão fazendo o que era certo? Fica a reflexão.
Os policiais militares chegaram rápido e prenderam o motorista em flagrante. Ele não tinha ferimentos graves, mas o mesmo não se pode dizer do pedestre. O homem atropelado foi socorrido em estado considerado preocupante — consciente, sim, mas com dores fortes por todo o corpo. Foi levado para um hospital da região, e seu estado agora é acompanhado pelos médicos.
As consequências e o que vem pela frente
O Honda City, é claro, ficou totalmente destruído. Vidros estilhaçados, lataria amassada, o motor quase vazando óleo — uma cena triste, pra dizer o mínimo. O Corpo de Bombeiros também esteve no local para garantir que não havia risco de vazamento de combustível ou outros perigos.
O motorista, após ser algemado e levado, deve responder por crime de trânsito. E olha, a lista não é pequena: fuga após acidente, lesão corporal, além de possivelmente dirigir sem cautela. A justiça, como sempre, se encarregará do resto.
Enquanto isso, a Avenida Couto Magalhães seguiu movimentada, como se nada tivesse acontecido — porque é assim que a vida nas grandes cidades funciona, não é? Um dia normal, até que não é.