
Uma tarde que começou como qualquer outra em Matão terminou em tragédia. Por volta das 16h desta sexta-feira (5), um senhor de 76 anos — imagine só, três quartos de século de vida — foi atingido por uma composição ferroviária numa cena que vai ficar marcada na memória de quem testemunhou.
O que exatamente aconteceu nos momentos que antecederam o impacto? A pergunta paira no ar, mas o que se sabe é que a força do trem foi implacável. Testemunhas relataram à polícia — com vozes ainda trêmulas — que viram tudo acontecer num piscar de olhos.
O socorro não demorou, graças a Deus. O Corpo de Bombeiros e o SAMU chegaram rapidamente ao local, que ficava nas proximidades da Rua Arlindo Crestana. O que eles encontraram foi digno de filme de terror: o idoso, com traumatismo craniano severo e múltiplas fraturas, ainda consciente mas lutando pela vida.
Estado crítico e incógnitas
O que se seguiu foi um daqules procedimentos de emergência que parecem saídos de série médica. Os socorristas trabalharam contra o relógio — estabilizaram o mais rápido possível e fizeram o transporte para o Hospital de Urgências de Matão. Lá, a equipe médica assumiu o caso com a seriedade que merecia.
O estado dele? Gravíssimo. Palavra que nenhuma família quer ouvir. Multitraumatizado, com lesões que fariam qualquer um tremer na base. Até a última atualização, ele continuava sob observação intensiva, rodeado de máquinas e profissionais dedicados.
A Polícia Militar rodoviária abriu investigação para desvendar o mistério: como um idoso foi parar na linha férrea? Descuidou? Teve um mal súbito? Ou foi algo mais complexo? As perguntas se multiplicam enquanto a família aguarda — e torce.
Matão, cidade normalmente tranquila do interior paulista, hoje se vê no mapa por uma razão triste. Acidentes com trens não são frequentes, mas quando acontecem… caramba, como são devastadores.
O que isso nos diz sobre a segurança ferroviária? E sobre o cuidado com nossos idosos? Perguntas que ficam, enquanto um homem luta entre a vida e a morte.