Tragédia no Trânsito de Manaus: Entregador Fica Gravemente Ferido em Colisão com Ônibus
Entregador ferido gravemente em colisão com ônibus em Manaus

Não deu outra. Mais uma tarde que começou normal e terminou em tragédia no caótico trânsito de Manaus. Por volta das 15h desta sextinta-feira, o motociclista Wesley da Silva, de 27 anos, vivia sua rotina normal de entregas quando o impensável aconteceu.

Na altura do bairro Jorge Teixeira, precisamente na Avenida Camapuã, o choque foi inevitável. Um ônibus do transporte coletivo e a moto do entregador se encontraram da pior maneira possível. Testemunhas contaram que o barulho da colisão foi assustador - daqueles que ficam ecoando na memória.

O que aconteceu exatamente? Bom, segundo as primeiras informações, Wesley seguia pela via quando, de repente, o ônibus fez uma conversão. Não deu tempo de reagir. A moto simplesmente não conseguiu desviar e... bem, o resultado você já imagina.

O Resgate e os Primeiros Socorros

O Samu chegou rápido, pra variar. Os paramédicos encontraram Wesley consciente, mas com múltiplos ferimentos. A perna direita estava em estado lastimável - fratura exposta é coisa séria, todo mundo sabe. E não parava por aí: traumatismo craniano e escoriações por todo o corpo completavam o quadro assustador.

Uma vizinha que preferiu não se identificar me contou, com voz ainda trêmula: "Foi tudo muito rápido. Um minuto estava tranquilo, no outro aquele horror. Rezamos muito enquanto aguardávamos a ambulância".

E Agora, José?

Wesley foi levado às pressas para o Pronto-Socorro Dr. Platão Araújo, na Compensa. Seu estado é considerado grave, mas estável - se é que isso existe quando se está com múltiplos ferimentos. A família já foi localizada e correu para o hospital.

Enquanto isso, a cena do acidente virou um quebra-cabeça para os peritos do Instituto de Criminalística. Eles passaram horas coletando evidências, medindo pontos de impacto e tentando reconstruir os momentos que antecederam a colisão. O ônibus, com danos consideráveis na dianteira, foi removido só no fim da tarde.

E o motorista do coletivo? Bom, ele foi levado para depor na delegacia. Ainda é cedo para afirmar culpados ou inocentes, mas uma coisa é certa: mais uma família vai passar a noite em claro num hospital de Manaus.

Ah, e o trânsito? Imagine só o caos que se formou na região. A avenida ficou parcialmente interditada por mais de três horas, com veículos tendo que fazer verdadeiras ginásticas para conseguir passar.

Pensando bem, quantos mais Wesley precisam se arriscar nas nossas ruas antes que algo mude? A pergunta fica no ar, assim como a poeira da colisão que ainda não baixou completamente.