Tragédia no Ceará: Ciclista Perde a Vida em Atropelamento na CE-085
Ciclista morre em atropelamento na CE-085, no Ceará

Era pra ser mais um dia normal na CE-085, aquela rodovia que corta Itapajé como um risco no mapa. Mas o que aconteceu na manhã dessa sexta-feira, 13, vai deixar uma marca permanente – e não é superstição. Por volta das 7h30, o silêncio da estrada foi quebrado por um impacto seco, um barulho de metal que ninguém quer ouvir.

Um ciclista, homem, ainda sem nome – porque como podemos reduzir uma vida a um número? – foi atingido em cheio por um carro. A força foi tanta que ele não teve chance. A equipe do SAMU chegou rápido, tentou de tudo, mas os ferimentos eram graves demais. A morte foi instantânea, dizem. Que palavra pesada, «instantânea». Como se um segundo pudesse apagar uma história inteira.

O motorista, um homem de 56 anos, parou ali mesmo. Não fugiu. Ficou ali, em choque, olhando para o que restou. A Polícia Rodoviária Estadual (PRE) isolou a área, desviou o tráfego – a vida seguia em fila lenta ao redor da tragédia. Agora, eles investigam: excesso de velocidade? Falta de visibilidade? Distração? As perguntas são sempre as mesmas, e as respostas, nunca suficientes.

Uma estrada, duas realidades

Enquanto isso, a CE-085 segue movimentada, como se nada tivesse acontecido. Mas aconteceu. E é mais um daqueles casos que fazem a gente pensar: será que a gente respeita mesmo quem divide a estrada? Ciclistas, motociclistas, pedestres – todos frágeis perto de uma tonelada de metal.

O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Itapajé. Lá, vão tentar dar um nome a ele, avisar a família. Imagina receber uma notícia dessas num dia qualquer? A vida é mesmo imprevisível.

E agora, o que sobra? Investigação, buscas por testemunhas, laudo pericial. O motorista vai responder pelo ocorrido, claro. Mas e a gente? Fica a lição: nas estradas, atenção não é opção. É obrigação. Porque no fim, todo mundo quer chegar em casa.