Era pra ser mais uma manhã de terça-feira comum na movimentada Serra do Bandeirantes, mas o que deveria ser um trajeto rotineiro se transformou em cena de pesadelo por volta das 8h30. Um veículo de passeio — modelo ainda não divulgado — perdeu completamente o controle na MG-353, numa curva que os motoristas mais antigos já conhecem de cor e salteado.
E o vilão da história? Uma mancha de óleo traiçoeira, daquelas que parecem até uma armadilha. Quem dera fosse apenas um susto! O carro deslizou feito patim no gelo, capotou não uma, mas várias vezes — testemunhas ainda tentam calcular quantas — e acabou tombado na pista, completamente destruído.
Milagre? Quase isso. Os ocupantes, cujas identidades seguem sob sigilo, saíram com vida do amassado de metal que restou. Feridos, sim, alguns em estado considerado grave, mas vivos. O resgate foi acionado rapidamente e o Socorro de Emergência fez o transporte até o hospital mais próximo. Até agora, não há informações detalhadas sobre seu estado de saúde.
O que realmente aconteceu na serra?
A Polícia Militar Rodoviária chegou ao local e imediatamente isolou a área. O trânsito, que já é naturalmente complicado na região, ficou ainda mais caótico durante as operações de remoção do veículo e limpeza da pista. E olha, não é exagero: a MG-353 é vital para a região, ligando Juiz de Fora a cidades como Santos Dumont e Ewbank da Câmara.
Agora, a pergunta que fica pairando no ar — e na pista — é: de onde veio esse óleo? Vazamento de algum caminhão? Falta de manutenção na via? A investigação vai ter que apurar. A falta de câmeras no local dificulta um pouco, mas os peritos já estão em campo.
E aí, o que fazer quando se encontra uma mancha dessas?
- Reduza a velocidade imediatamente — mas sem freadas bruscas, que aí o risco de derrapagem é maior ainda;
- Não vire o volante de repente. Segure firme e tente manter a trajetória;
- Avise outros motoristas sinalizando com os faróis ou usando o pisca-alerta, se for seguro;
- Ligue para a Polícia Rodoviária ou para o número de emergência da concessionária da rodovia.
Esse tipo de ocorrência, infelizmente, não é tão raro quanto deveria. Só neste ano, já foram registrados pelo menos três incidentes similares em estradas de Minas — dois deles com vítimas fatais.
Enquanto a investigação corre, o que resta é torcer pela recuperação dos feridos e ficar de olho aberto na estrada. Porque às vezes, o perigo não é a curva, nem a velocidade… é o que a gente nem enxerga no asfalto.
