Tragédia na Rodovia: Motorista de Caminhão Nega Ter Dormido ao Volante Após Acidente que Matou Advogado em Rio Preto
Caminhoneiro nega sono em acidente fatal que matou advogado

O que deveria ser mais um dia normal nas estradas de São José do Rio Preto se transformou num daqueles pesadelos que ficam marcados na memória de todos os envolvidos. Na contramão das especulações iniciais, o motorista do caminhão que literalmente prensou um carro contra outro veículo – tragédia que custou a vida do advogado Fábio José de Almeida, 52 anos – garante que não cochilou nem por um segundo.

Imagina só a cena: uma sexta-feira aparentemente tranquila, por volta das 15h30, na movimentada Avenida Bady Bassitt. De repente, o barulho ensurdecedor de metal contra metal. E depois, o silêncio. Aquele silêncio pesado que só acontece depois de uma tragédia.

Em seu depoimento à polícia, o caminhoneiro, cujo nome não foi divulgado, manteve uma postura firme. Ele não apenas negou ter dormido, como apresentou uma explicação que, se comprovada, muda completamente a narrativa do acidente. Segundo ele, tudo não passou de uma sucessão infeliz de eventos – uma falha mecânica inesperada no sistema de freios que o impediu de parar o veículo a tempo.

Os Detalhes que Impressionam

O laudo preliminar do IML não deixa margem para dúvidas sobre a gravidade do ocorrido: morte instantânea por traumatismo craniano. Fábio, que trafegava num Hyundai HB20, não teve a menor chance. Seu carro foi literalmente esmagado entre o caminhão e outro veículo que estava parado no semáforo.

Testemunhas que presenciaram a cena ainda parecem estar em estado de choque. Algumas relatam ter visto o caminhão «desgovernado», mas ninguém pode afirmar com certeza o que se passava na cabine do motorista naqueles segundos cruciais.

O Outro Lado da Moeda

Enquanto o caminhoneiro insiste na versão da falha mecânica, especialistas em tráfego ponderam: estatisticamente, a fadiga ainda é uma das principais causas de acidentes envolvendo veículos pesados nas estradas brasileiras. Será que estamos diante de uma exceção à regra?

A Polícia Civil, é claro, não está tomando partido. O delegado responsável pelo caso deixou claro que todas as possibilidades estão sendo investigadas com igual rigor. O caminhão já foi apreendido e passará por uma perícia técnica minuciosa – essa análise deve fornecer as respostas definitivas sobre o estado dos freios e outros sistemas cruciais.

Enquanto isso, familiares e amigos de Fábio se despedem de um profissional descrito como «competente e querido por todos». Uma vida interrompida brutalmente no meio do trânsito caótico de uma sexta-feira qualquer.

A verdade? Ela ainda está lá, esperando para ser encontrada entre os ferros retorcidos e as memórias daquele dia terrível.