
Imagine você se deparar com uma cena digna de filme de ação no meio da sua viagem rotineira. Foi exatamente isso que aconteceu com quem trafegava pela Via Anhanguera, sentido capital, por volta das 8h30 da manhã desta terça-feira, 23 de setembro. Um caminhão de placa, carregado até o topo com uma carga valiosa de produtos alimentícios, simplesmente começou a soltar chamas do motor – e em poucos minutos, virou uma verdadeira tocha humana sobre o asfalto.
O susto foi grande, é claro. Mas a sorte – se é que podemos chamar assim – é que o motorista conseguiu sair do veículo a tempo, são e salvo. Ele deve ter levado o maior susto da vida, né? A situação, no entanto, rapidamente se transformou num pesadelo logístico.
Trânsito Parado e Operação de Resgate
Os Bombeiros foram acionados às pressas. Quando chegaram ao local, no km 122 da D. Pedro I, já encontraram o caminhão completamente tomado pelo fogo. O trabalho deles foi hercúleo, diga-se de passagem. Levaram cerca de 40 minutos para conseguir controlar as chamas, que ameaçavam se alastrar ainda mais.
E o resultado? Um congestionamento monstruoso que se estendeu por quilômetros. A pista local da rodovia precisou ser completamente interditada para a operação. Quem estava preso no trânsito deve ter ficado horas parado. Uma verdadeira prova de paciência.
E Agora, o Que Acontece?
Com o fogo controlado, começou a segunda etapa do problema: desobstruir a pista. Uma equipe de guincho foi chamada para remover o veículo, que ficou reduzido a uma carcaça carbonizada. A carga, é uma pena, foi totalmente perdida.
A Polícia Militar Rodoviária ficou responsável pelo trabalho de orientação do trânsito e também vai investigar as causas do incêndio. Ainda não se sabe ao certo o que provocou o princípio de fogo no motor do caminhão. Defeito mecânico? Superaquecimento? A resposta ainda vai demorar um pouco.
Enquanto isso, o trânsito na região só foi normalizado por volta do meio-dia. Um lembrete, mais uma vez, de como um imprevisto desses pode bagunçar completamente a rotina de uma cidade inteira. A D. Pedro I é vital para a região, e quando ela para, tudo para junto.