
Era pouco depois das 4h da madrugada dessa sexta-feira, 20, quando o silêncio da BR-153, na altura do município de Guaraí, foi brutalmente interrompido. O que se seguiu foi uma cena de puro horror — uma colisão frontal de consequências fatais. De um lado, um caminhão; do outro, uma carreta. E no meio dessa equação trágica, uma vida promissora foi ceifada.
Diego Ferreira de Sousa tinha apenas 25 anos. Bombeiro militar — aquele que dedicava a vida a salvar outras — não resistiu aos ferimentos. A gente até perde a fé quando uma tragédia dessas acontece, não é mesmo? Quem está acostumado a ser o herói, de repente se torna a vítima. A ironia cruel do destino.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que correu para o local assim que a notícia chegou, o acidente foi daqueles de fazer estremecer até o mais experiente dos agentes. Uma batida de frente, sem chance de defesa. O jovem bombeiro, que estava no caminhão, teve que ser resgatado às pressas — mas os ferimentos, ah, os ferimentos eram graves demais.
Ele foi levado para o Hospital Regional de Guaraí, onde uma equipe médica lutou pela sua vida. Mas não deu. Diego não resistiu. O que restou foi o silêncio pesado nos corredores e um sentimento de impotência diante de uma morte tão precoce.
E agora? Agora a PRF assume as investigações — porque mesmo num acidente, sempre há um porquê. Será que foi cansaço? Falha mecânica? Ou apenas o destino sendo implacável? Eles vão apurar todos os detalhes, mas a verdade é que nada vai trazer Diego de volta.
Um herói que partiu cedo demais
Diego não era apenas um nome qualquer. Era bombeiro militar — e isso diz muito sobre o caráter de alguém. Alguém que escolheu vestir um uniforme para servir, para proteger, para salvar. E é justamente esse tipo de pessoa que a gente menos espera perder num acidente de trânsito.
A corporação dele, assim como a família, está em luto. É como se um pedaço do próprio símbolo de coragem tivesse sido arrancado. E a gente fica aqui pensando: quantos Diegos ainda precisam morrer até que as estradas se tornem mais seguras?
Enquanto a PRF não divulga mais informações — e a gente sabe que investigações assim levam tempo —, o que resta é a memória. A lembrança de um jovem que partiu cedo demais, mas que deixou um rastro de admiração por onde passou.
O corpo de Diego foi liberado para o IML de Palmas, onde a família deve realizar os últimos preparativos. Uma despedida dolorida, daquelas que doem na alma. E a gente só espera que, de alguma forma, essa história sirva de alerta. Porque no fim das contas, a estrada é implacável — e nem heróis estão a salvo.