
Não era nem 10h da manhã e já estava aquele inferno na Epia Sul. Um ônibus — sim, um daqueles articulados — decidiu que hoje seria um bom dia para virar a atração principal da via, depois de uma colisão que fez o trânsito parar feito rastro de jabuti.
O estrago foi tanto que a via precisou ser parcialmente interditada. Sabe aquele caos que todo brasiliense já conhece? Pois é, multiplicou por dez. Quem passou por lá entre 9h e 11h deve ter pensado: "melhor ter ficado em casa".
E não foi pouco tempo não. Quase duas horas de retenção, gente buzinando, motorista estressado, e aquele sol que não perdoa — típico dia útil no Distrito Federal.
E como ficou o trânsito?
Ah, minha gente... Imagina uma fila que parecia não ter fim. De carro em carro, de caminhão em caminhão, tudo parado ou andando a 5 km/h. Quem precisava pegar a saída para o Park Sul ou seguir sentido Núcleo Bandeirante se viu num verdadeiro quebra-cabeça logístico.
Teve gente que reviu a vida ali, no calor, esperando a situação se normalizar. E olha, normalizar é modo de dizer, porque mesmo depois que a via liberou, o efeito zumbi do trânsito ainda se arrastou por mais uma hora.
E as equipes de resgate?
O Corpo de Bombeiros foi acionado — e rápido, diga-se. Felizmente, não houve feridos graves. Mas o susto, ah, o susto ficou. O motorista do ônibus e alguns passageiros relataram pequenos escoriações, mas nada que um atendimento básico não resolvesse.
O mais importante? Ninguém se feriu gravemente. Isso sim é alívio.
Mas convenhamos: ainda bem que foi "só" um dia de transtorno, e não uma tragédia maior. No trânsito, qualquer imprevisto vira efeito dominó — e hoje a Epia sentiu na pele.
Quem conhece a região já sabe: quando acontece algo na Epia, é como se um pulmão entupisse. E hoje, respirou pouco.