
Quem depende do trem pra se locomover em São Paulo já pode comemorar — ou quase. A CPTM, aquela que a gente ama odiar, finalmente concluiu a instalação de Wi-Fi grátis em mais de 40 estações. Mas calma lá antes de soltar os foguetes.
Parece que a tecnologia resolveu dar uma de passageiro apressado: chega rápido, mas some quando você mais precisa. Relatos de instabilidade pipocam nos grupos de WhatsApp e no Twitter (ou X, pra quem gosta de novidade).
"Tá conectado, mas não tá"
O João, que pega a linha Esmeralda todo dia, resume bem: "É igual namoro complicado — aparece o sinalzinho, mas quando você tenta usar, some". A CPTM garante que está monitorando, mas a galera já tá fazendo piada que o Wi-Fi é igual trem em horário de pico: lotado e devagar.
Detalhe curioso: nas estações mais movimentadas, a rede parece sofrer de crise de identidade. Num minuto você tá vendo vídeo, no outro tá olhando pra tela de "conectando" como se fosse arte moderna.
O que diz a CPTM?
Eles mandaram aquele comunicado padrão — sabe como é — falando em "melhorias progressivas" e "otimização contínua". Mas entre nós? Tá mais pra "serviço em fase beta", como aqueles apps que a gente baixa sabendo que vai dar problema.
Ah, e tem uma pegadinha: em algumas estações, o sinal some exatamente na hora que o trem chega. Coincidência? A gente duvida.
No balanço geral: avanço importante, mas ainda tá aquela coisa de "quase lá". Como diria meu avô, "de graça até injeção na testa", mas será que a gente não merece um Wi-Fi que funcione de verdade?