BRT ou VLT? Descubra as diferenças entre os sistemas que podem revolucionar a mobilidade em Florianópolis
BRT ou VLT: diferenças dos sistemas para Florianópolis

Florianópolis, aquela ilha que encanta com suas praias e trânsito caótico, pode estar prestes a virar a página no que diz respeito à mobilidade. Dois sistemas estão no centro do debate: BRT (Bus Rapid Transit) e VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). Mas afinal, qual a diferença entre eles? Vamos desvendar esse mistério que tira o sono de muitos moradores.

O BRT: o "metrô de superfície"

Imagine um ônibus, só que turbinado. O BRT é basicamente isso — um sistema de corredores exclusivos, estações elevadas e prioridade nos semáforos. Ele promete:

  • Capacidade para transportar até 20 mil passageiros por hora (quase um recorde olímpico!)
  • Custo de implantação até 5 vezes menor que o VLT
  • Flexibilidade para mudar rotas quando necessário

Mas nem tudo são flores. Os críticos apontam que, no fundo, ainda é um ônibus — com todos os problemas de conforto e imagem que isso implica. E olha que ninguém gosta de ficar preso no trânsito, mesmo em um corredor exclusivo.

O VLT: o charme dos trilhos

Agora pense em um bonde moderno, silencioso e eficiente. O VLT traz essa vibe europeia para nossas ruas, com vantagens como:

  1. Maior capacidade — até 30 mil passageiros por hora
  2. Zero emissões (se for elétrico, claro)
  3. Conforto que faz você quase esquecer que está no transporte público

Porém, prepare o bolso: a conta é salgada. E não estamos falando daquelas contas que você deixa pra lá até o próximo mês. A implantação custa caro e demora — tipo obra pública no Brasil, sabe como é?

E Floripa com isso?

A capital catarinense vive um dilema digno de novela das 8. De um lado, a urgência por soluções (afinal, ninguém aguenta mais ficar horas no engarrafamento). Do outro, os desafios topográficos da ilha — porque sim, construir sobre lagoas e morros não é exatamente fácil.

Especialistas ouvidos pelo R7 destacam que a escolha não é apenas técnica, mas política. "Depende do que a cidade quer ser quando crescer", brinca um urbanista, antes de ficar sério: "Mas a decisão precisa ser tomada logo, antes que o trânsito engula a qualidade de vida de vez".

Enquanto isso, os moradores seguem na torcida — e no congestionamento. Resta saber se a solução virá sobre rodas ou sobre trilhos. Ou quem sabe, em cima de uma prancha, já que estamos falando de Floripa...