
Uma cena que começou como mais um dia comum nas estradas de Goiás terminou em tragédia. Tudo aconteceu rápido — tão rápido que nem deu tempo de respirar direito. Um caminhão, desses que parecem desafiar as leis da física, invadiu a pista contrária para não bater num carro com o pneu furado. E aí? O que parecia uma manobra heroica virou um pesadelo.
A viatura policial, que nem estava no radar do caminhoneiro, tentou desviar como pôde. Mas a física é implacável: o carro capotou feito pião desgovernado, deixando dois mortos no asfalto. A polícia ainda está tentando entender os detalhes, mas uma coisa é certa — o pneu furado foi só o primeiro dominó a cair nessa corrente de desgraças.
O que se sabe até agora
Segundo testemunhas — e olha que elas ainda estavam tremendo quando deram os depoimentos — o caminhão fez aquela manobra brusca que todo motorista teme. O problema? A viatura vinha no sentido oposto, sem chance de reagir a tempo. Quando você pensa "já viu de tudo no trânsito", o universo inventa algo pior.
Os policiais — que ironicamente estavam em serviço justamente para evitar acidentes — não tiveram chance. O carro deu pelo menos três voltas completas antes de parar, feito um brinquedo quebrado. Os socorristas chegaram rápido, mas às vezes rápido não é o bastante. Dois homens, ainda não identificados oficialmente, não resistiram aos ferimentos.
E agora?
O caminhoneiro — esse aí deve estar se sentindo menor que formiga — parou logo depois e cooperou com a investigação. A polícia já adiantou que ele não estava embriagado, mas será que um segundo de distração justifica tamanha tragédia? O carro com pneu furado, por sinal, sumiu do local antes mesmo da poeira baixar. Conveniente, não?
Enquanto isso, no hospital mais próximo, os médicos faziam aquela dança macabra entre a vida e a morte. Dois leitos ocupados, dois corpos cobertos, duas famílias que receberam a pior notícia possível num dia qualquer de agosto. O trânsito brasileiro, esse velho conhecido nosso, mostrou mais uma vez que não perdoa ninguém — nem mesmo quem trabalha para mantê-lo seguro.
E você, já parou pra pensar quantas histórias como essa se repetem todo dia enquanto a gente discute se multa é "caça-níqueis" ou medida necessária? Pois é...