
Era pra ser mais um dia normal na movimentada BR-277, mas o que aconteceu naquela quinta-feira transformou a rotina em tragédia. Um daqueles momentos que faz a gente parar e pensar: será que vale a pena arriscar tanto no trânsito?
Por volta das 7h da manhã, o movimento já começava a ficar intenso perto da ponte sobre o Rio Iguaçu, em São José dos Pinhais. E foi justamente ali, num trecho que muitos motoristas conhecem bem, que a imprudência mostrou sua face mais cruel.
O momento do impacto
Testemunhas contam que um veículo — desses que parecem ter pressa de chegar a lugar nenhum — resolveu fazer uma ultrapassagem arriscadíssima. O problema é que o motorista não calculou direito as distâncias, ou talvez simplesmente não se importasse. O resultado? Uma colisão frontal com outro carro que seguia na direção contrária.
A força do choque foi tanta que o carro atingido simplesmente... voou. Sim, voou — e foi direto contra a estrutura de concreto da ponte. Parece cena de filme de ação, mas era a realidade mais dura possível.
A vítima fatal, uma mulher de 36 anos que estava no banco do passageiro, não teve nenhuma chance. Os bombeiros chegaram rápido, mas já era tarde demais. Ela morreu no local, enquanto o motorista — pasmem — saiu praticamente ileso. A vida é assim mesmo, injusta às vezes.
O depois do caos
A Polícia Rodoviária Federal não perdeu tempo. Imediatamente isolou a pista sentido litoral, o que, claro, gerou um congestionamento monstruoso por horas. Quem estava preso no trânsito provavelmente xingou muito, sem imaginar a dimensão do que havia acontecido ali na frente.
O condutor do carro que causou o acidente — um homem de 45 anos — foi levado para o Hospital do Trabalhador. Ferimentos leves, dizem. Mas e o peso na consciência? Isso a gente não sabe.
Enquanto isso, a perícia técnica trabalhava no local, tentando reconstituir os últimos segundos antes da tragédia. Os carros, completamente destruídos, contavam uma história que ninguém gostaria de ouvir.
Reflexão necessária
Você já parou pra pensar quantas vezes, no seu dia a dia, se arrisca no trânsito por alguns minutos a menos? Pois é. Essa história me fez lembrar de algo que meu avô sempre dizia: "melhor perder um minuto na vida do que a vida em um minuto".
O caso segue sob investigação da PRF, que vai apurar todos os detalhes. Mas uma coisa é certa: mais uma família destruída, mais uma vida interrompida no auge dos 36 anos. Tudo por causa de uma ultrapassagem que, francamente, poderia ter esperado.
E assim segue o trânsito nas estradas do Paraná — cada dia uma nova lição, muitas vezes aprendida da maneira mais dolorosa possível.