Tragédia na Segunda Ponte: Motociclista Morre Após Colisão com Carro na Contramão no ES
Tragédia na Segunda Ponte: motociclista morre no ES

Aquele domingo, 14 de setembro, começou como qualquer outro para muitos capixabas. Mas para um motociclista, infelizmente, terminou de forma abrupta e violenta. Por volta das 15h30, o silêncio da tarde foi quebrado por um estrondo metálico assustador na Segunda Ponte, uma das principais ligações da Grande Vitória.

E não, não foi um acidente qualquer. Um carro – imagine só a irresponsabilidade – trafegava na contramão. O motociclista, que seguia no sentido correto, não teve a menor chance. O impacto foi brutal. Tão forte que o arremessou para fora da moto e, num cenário de pesadelo, para além da proteção da ponte, caindo numa queda fatal.

O Corpo de Bombeiros chegou rápido, mas... era tarde demais. Só restou constatar o óbito. O motorista do carro, pasmem, não sofreu ferimentos graves. Ele foi levado para o Hospital Estadual Dr. Jayme dos Santos Neves, em Serra, mas já foi liberado. Agora, a polícia tenta entender o que se passava na cabeça dele. Excesso de velocidade? Desatenção? Algo mais? A Perícia Criminal já está a todo vapor para desvendar as causas.

Aqui vai um dado que dá um nó no estômago: a Segunda Ponte é palco de uma quantidade absurda de acidentes. Só neste ano, já foram mais de 120 ocorrências registradas. Cento e vinte! É número pra cassete, não é? E olha que a gente nem tá no final do ano ainda.

E Agora, José?

O motocicista foi enterrado na tarde desta segunda-feira (15), no Cemitério Parque da Saudade, em Cariacica. A cerimônia foi restrita à família e amigos mais próximos – um momento de despedida carregado de uma dor que nem consigo imaginar.

E aí a gente fica pensando: até quando? Quantas vidas precisam ser ceifadas antes que medidas mais enérgicas sejam tomadas? A falta de radares fixos, a sinalização que às vezes deixa a desejar... são vários os fatores que tornam aquele trecho uma roleta-russa para quem passa por lá.

O caso agora está sob a batuta da Delegacia de Homicídios da Grande Vitória (DHGV). Eles vão apurar se há culpa pelo motorista – o que, convenhamos, parece mais do que óbvio. Se foi imperícia, ou algo pior. A verdade é que uma família inteira está destruída por causa de uma escolha errada ao volante.

É um daqueles momentos que a gente para e reflete sobre a própria vida. No trânsito, a gente não está sozinho. Nossas ações, por mais simples que pareçam, têm um poder gigantesco – para o bem e, tristemente, como neste caso, para o mal.