
Era pra ser mais um dia comum. O sol já se despedia no horizonte quando a vida de uma família foi dilacerada em segundos. Na BR-470, em Santa Catarina, um motorista — claramente alcoolizado — transformou o asfalto num palco de horror.
Três gerações desapareceram num piscar de olhos: avó, mãe e neta. A cena? Digna de pesadelo. O carro delas, um palio prata, ficou irreconhecível após ser atingido por um veículo que vinha em alta velocidade.
O que se sabe até agora
Segundo testemunhas, o motorista do outro carro — um homem de aproximadamente 35 anos — simplesmente sumiu depois do impacto. Deixou tudo pra trás: vidros quebrados, metal retorcido e, claro, três vidas interrompidas brutalmente.
Os bombeiros chegaram rápido, mas já era tarde. As vítimas:
- Maria Eduarda, 62 anos — a avó que adorava fazer bolos de domingo
- Ana Cláudia, 38 anos — mãe solteira que trabalhava como enfermeira
- Sophia, 7 anos — que no mês passado ganhou medalha na escola por ser "a mais gentil da turma"
O delegado responsável pelo caso não esconde a revolta: "Isso aqui não foi acidente. Foi escolha. Quem bebe e dirige é assassino em potencial".
O rastro da irresponsabilidade
Detalhes que doem: no carro do suspeito, encontraram garrafas de cerveja vazias. E o pior? Ele já tinha passagem por dirigir sob efeito de álcool em 2023. "Só" multa na época. Agora, três mortes na conta.
Enquanto isso, na casa que virou mausoléu, fotos espalhadas pelo chão contam histórias de vidas que não voltam mais. A vizinhança se reveza para levar comida — como se arroz e feijão pudessem preencher o vazio da perda.
A polícia promete que o caso vai ser prioridade. Mas você me pergunta: quantas Marias, Anas e Sophias precisam morrer até a gente levar a sério a combinação álcool + volante?