Não dá pra acreditar no que aconteceu nesta terça-feira em Muriaé, Minas Gerais. Uma cena que parece sair de um pesadelo: três pessoas — uma idosa, uma criança e uma mulher grávida — foram atropeladas justo na faixa de pedestres, onde deveriam estar seguras. O carro, que nem diminuiu a velocidade, segundo testemunhas, deixou um rastro de choque e indignação.
Por volta das 15h, no cruzamento da Rua João Pinheiro com a Avenida Constantino Pinto, o inacreditável aconteceu. Dona Maria, 68 anos, levava o neto Lucas, de 5, para tomar sorvete quando o veículo, um sedan prata, avançou como se a faixa branca no asfalto fosse invisível. A grávida, identificada como Ana Clara, 32, que voltava do pré-natal, tentou pular — mas não teve chance.
O que se sabe até agora:
- Vítimas: A idosa fraturou o fêmur; a criança teve escoriações leves (milagre!); a gestante foi levada de helicóptero com risco de descolamento de placenta
- Motorista: Homem de 45 anos, alegou "não ter visto" o grupo — mas a placa do carro estava irregular há 8 meses
- Local: Faixa sem semáforo, conhecida por problemas de visibilidade por conta de árvores mal podadas
"É de cair o queixo", desabafa uma comerciante que presenciou tudo. "Aqui todo mundo sabe que esse trecho é perigoso, mas ninguém faz nada até acontecer uma desgraça dessas." E não é que ela tem razão? Só neste ano, já foram 7 atropelamentos no mesmo quarteirão.
Enquanto as vítimas se recuperam no Hospital São Paulo (a grávida em estado grave, infelizmente), a pergunta que não quer calar: até quando vão esperar para instalar um maldito semáforo ou redutor de velocidade? Ou vai precisar morrer alguém pra tomarem uma atitude?
