
Era uma manhã como qualquer outra na movimentada BR-101, mas o destino reservava um capítulo trágico. Por volta das 9h30 desta segunda-feira (12), um choque violento entre uma BMW prateada e uma Kombi azul deixou a rodovia em choque — literalmente.
No banco do passageiro do carro de luxo, um jovem de 22 anos, cuja identidade ainda não foi totalmente confirmada, mas que sabe-se ser sobrinho de um deputado estadual de Santa Catarina. A vida se esvaiu ali mesmo, no asfalto quente da altura do km 112, em Palhoça.
O que se sabe até agora?
Testemunhas — aquelas almas que viram tudo e agora carregam as imagens na memória — contam que a BMW seguia no sentido norte quando, de repente, invadiu a pista contrária. O motivo? Ainda é um mistério envolto em especulações. Excesso de velocidade? Distração? Mal súbito? As autoridades correm atrás das respostas.
Do outro lado, a Kombi — aquela trabalhadora de estrada, cheia de histórias — não teve chance. O impacto foi tão brutal que deixou os dois veículos irreconhecíveis. Metal retorcido, vidros estilhaçados, e aquela sensação de vazio que só os acidentes fatais deixam.
As consequências humanas
Enquanto o jovem da BMW não resistiu, os ocupantes da Kombi — dois homens entre 30 e 40 anos — sobreviveram, mas não sem sequelas. Foram levados às pressas para o Hospital Regional de São José, um com ferimentos graves, outro em estado estável. A vida deles também mudou para sempre nesta segunda-feira.
O deputado, cujo nome ainda não foi divulgado oficialmente (mas que, convenhamos, em cidades do interior todo mundo já sabe quem é), deve emitir uma nota em breve. Política e tragédia pessoal se misturam de forma cruel nessas horas.
O depois do caos
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) isolou o local por horas, criando aqueles congestionamentos quilométricos típicos de acidentes graves. Enquanto os peritos faziam seu trabalho minucioso, motoristas impacientes buzinavam — como se o trânsito parado fosse o maior dos problemas.
Curiosamente, este não é o primeiro acidente grave neste trecho da BR-101 neste ano. Alguns moradores já vinham alertando sobre a necessidade de melhorias na sinalização. Será que desta vez as autoridades vão ouvir?
No fim das contas, resta aquela pergunta que nunca tem resposta satisfatória: por quê? Por que ele? Por que agora? Enquanto as famílias choram suas perdas, a BR-101 segue seu curso, indiferente, levando e trazendo vidas todos os dias.