
A situação na Serra das Araras está simplesmente caótica. Já se vão quase 14 horas de um verdadeiro pesadelo logístico que começou na madrugada desta quinta-feira, quando um caminhão-tanque abarrotado de etanol simplesmente decidiu que não queria mais ficar em pé.
O baú do caminhão — carregado até as tampas com 30 mil litros daquele álcool combustível — tombou na pista sentido Rio de Janeiro por volta das 21h30 de quarta-feira. E desde então, a descida da serra virou um estacionamento ao ar livre.
O que aconteceu exatamente? Segundo os bombeiros, que tiveram um trabalhão danado, o veículo perdeu o controle naquele trecho sinuoso que todo mundo conhece. A carga perigosa complicou tudo — e como complicou! — transformando uma simples recolha de veículo numa operação de alto risco que parece não ter fim.
Operação de resgate é um verdadeiro quebra-cabeça
Imagine a cena: um caminhão de 30 mil litros de etanol deitado na pista, com vazamento ativo. Não é exatamente o que você gostaria de encontrar na sua viagem, certo?
Os bombeiros trabalharam a noite toda transferindo o combustível para outro tanque. Uma operação delicadíssima, daquelas que não dá para fazer correndo. Qualquer faísca e... bem, melhor nem pensar.
Enquanto isso, do outro lado da serra, a pista sentido São Paulo opera naquele sistema enlouquecedor de 'siga e pare'. Os motoristas avançam um pouquinho, param bastante, e assim vai — uma verdadeira prova de paciência.
E o trânsito? Esquece!
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) está lá tentando organizar a bagunça, mas a realidade é dura: a descida da serra continua totalmente fechada. Quem precisa seguir para o Rio pela via Dutra tem que dar uma volta enorme — e desagradável — pela RJ-139.
O pior é que ninguém sabe quando essa situação vai se normalizar. O pessoal da PRF fica só no "ainda não há previsão", o que, vamos combinar, não é exatamente animador para quem está preso no trânsito há horas.
E pensar que tudo começou com um simples tombamento de caminhão. Mas quando o caminhão em questão está cheio de combustível, a história muda completamente de figura. A serra que normalmente é apenas um trecho complicado da viagem se transformou num palco de operação de risco.
Enquanto isso, a fila só aumenta e a paciência dos motoristas diminui na mesma proporção. Uma quinta-feira para esquecer — ou melhor, para lembrar como exemplo do que pode dar errado numa estrada.