Tragédia na BR-104: Sargento da PM morre em colisão frontal com caminhão em Branquinha
Sargento PM morre em colisão com caminhão na BR-104

Uma tarde de sexta-feira que começou como qualquer outra terminou em tragédia na BR-104, no município de Branquinha. Por volta das 16h30, o destino cruzou o caminho do sargento da PM José Carlos da Silva, de 48 anos, de maneira brutal e irreversível.

O que exatamente aconteceu? Ainda se investiga, mas o resultado foi catastrófico: uma colisão frontal, daquelas que não deixam margem para dúvidas. Seu carro de passeio, um Honda City, chocou-se violentamente contra um caminhão Mercedes-Benz. A força do impacto… bem, a força do impacto falou por si.

O sargento, que dedicou décadas de sua vida servindo à corporação, não resistiu. Morreu no local. A notícia correu rápido pelos quartéis, deixando um rastro de choque e uma pergunta amarga no ar: como algo assim pôde acontecer?

Outro militar ficou ferido

No carro, ia também um soldado PM. Ele, por sorte – se é que podemos chamar de sorte –, sobreviveu. Foi levado às pressas para um hospital em Rio Largo. Seu estado é estável, dizem. Mas trauma, esse, fica para a vida toda. Testemunhar a partida abrupta de um colega de farda não é algo que se apague com facilidade.

O motorista do caminhão, outro protagonista involuntário dessa história, saiu ileso. Físicamente, ao menos.

O trabalho da PRF no local

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) assumiu o caso. Isolaram o trecho da rodovia, o que deve ter causado aquele engarrafamento monstruoso que ninguém gosta de encontrar. Mas era necessário. Tinham de fazer a perícia, desvendar os últimos movimentos antes do desastre.

O corpo do sargento José Carlos foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de União dos Palmares. Lá, a papelada burocrática da morte segue seu curso. Enquanto isso, a PRF deve liberar um laudo em breve – tentando responder ao ‘como’ e ao ‘porquê’ que sempre ficam após uma perda dessas.

Uma vida inteira, interrompida num piscar de olhos numa estrada de Alagoas. O sargento deixa família, amigos e uma corporação de luto. E nos deixa a reflexão, sempre tardia, sobre a imprevisibilidade das coisas e o valor de cada segundo.