
Eis uma daquelas ideias que a gente pensa: "Por que não fizeram antes?" Nesta segunda-feira (22), São Vicente deu um passo importante - e digo, bem prático - para proteger quem vive sobre duas rodas. A prefeitura começou a distribuir aquelas anteninhas protetoras, sabe? As que cortam a linha de pipa antes que ela vire uma armadilha para motociclistas.
O cenário é familiar pra qualquer um que mora no litoral: ventos fortes de setembro, pipas coloridas no céu... e o perigo invisível das linhas com cerol cruzando as ruas. Uma ameaça silenciosa que já causou tantos acidentes tristes. Mas desta vez, a ação é focada nos profissionais - os mototaxistas, que praticamente vivem nas ruas.
Como Funciona na Prática
Parece simples, mas a diferença pode ser entre a vida e a morte. A antena é instalada na frente da moto, formando uma espécie de arco de proteção. Quando a linha tensionada - aquela que nem se vê direito - se aproxima, o dispositivo a corta instantaneamente. Genialmente simples.
A distribuição aconteceu no Paço Municipal, e olha, não foi só entregar o equipamento e pronto. Teve orientação técnica, explicação sobre a importância do negócio. Porque de que adianta ter a ferramenta se não souber usar direito, né?
Números que Assustam
Segundo a Secretaria de Mobilidade Urbana, só nos últimos meses foram registrados vários acidentes sérios envolvendo essas linhas. Alguns com ferimentos graves no pescoço e rosto dos motociclistas. Uma realidade que, convenhamos, ninguém merece enfrentar no dia a dia de trabalho.
E tem mais: a iniciativa não para por aí. A prefeitura promete continuar com ações educativas nas escolas - afinal, é preciso conscientizar desde cedo sobre os riscos do cerol. Porque segurança, meus amigos, é um trabalho que começa pela educação.
Quem passou por susto com linha de pipa sabe: o barulho do impacto, o susto, a sorte de não ser algo pior... Agora, imagine isso multiplicado por dezenas de profissionais que circulam o dia inteiro. A antena corta-pipa chega como um alívio, uma medida concreta de proteção.
É aquela coisa: às vezes as soluções mais eficazes são justamente as mais simples. E São Vicente acertou em cheio com essa. Resta torcer que outras cidades da Baixada Santista - e porque não do Brasil todo - repliquem a ideia. Porque quando o assunto é salvar vidas, toda iniciativa vale a pena.