
Imagine um relógio marcando cada hora. Agora, imagine que, a cada 60 minutos, um motociclista chega ferido no maior hospital público do Rio Grande do Norte. Parece exagero? Infelizmente, é a realidade que os profissionais de saúde enfrentam diariamente.
Os números são de arrepiar – e não, não estamos falando de estatísticas frias, mas de vidas que poderiam ser salvas. Segundo levantamentos recentes, as colisões no trânsito estão transformando as unidades de emergência em verdadeiros campos de batalha.
O que está por trás desses números?
Conversamos com médicos plantonistas que preferiram não se identificar (afinal, quem gosta de falar mal do sistema, né?). Eles revelaram detalhes que dão calafrios:
- Falta de equipamentos de proteção adequados
- Excesso de velocidade nas vias urbanas
- Aquela velha história: motoqueiros que acham que são donos da rua
"É como se fosse uma linha de produção de tragédias", desabafou um enfermeiro, enquanto atendia o terceiro caso do turno. E olha que o dia mal havia começado!
O custo humano (que ninguém calcula)
Para além dos números, há histórias que doem mais que os ossos quebrados. Famílias inteiras desestruturadas, sonhos interrompidos, contas hospitalares que nunca acabam. E o pior? Muitos desses acidentes poderiam ser evitados com um simples capacete bem ajustado ou aquela freiada a tempo.
Os especialistas em trânsito – aqueles que realmente entendem do riscado – apontam três fatores cruciais:
- Falta de educação no trânsito desde a escola
- Fiscalização que parece mais teatro que realidade
- Infraestrutura viária que mais parece um quebra-cabeça mal montado
Enquanto isso, nas ruas, a vida segue no modo "quem pode mais, chora menos". E no hospital, a conta não para de chegar – literalmente.