Não foi um dia comum para o motorista de aplicativo que preferiu não se identificar. Na última terça-feira (5), ele virou alvo de criminosos na Zona Leste de São Paulo — mas o que parecia ser mais um caso de violência urbana teve um desfecho surpreendente.
Por volta das 23h, enquanto aguardava uma corrida, dois homens armados abordaram seu veículo. "Pensei que fosse o passageiro", contou ele, ainda abalado. "Quando vi a arma, gelou meu sangue."
O golpe que virou jogo
Os bandidos, que claramente sabiam o que faziam, exigiram que ele saísse do carro. O problema (para eles) é que não contavam com um detalhe: um rastreador GPS discreto, instalado duas semanas antes por recomendação de um amigo.
Eis como a tecnologia virou herói:
- O dispositivo enviava alertas em tempo real para a central de monitoramento
- A polícia foi acionada em menos de 3 minutos
- Os criminosos foram surpreendidos pela chegada das viaturas
"Quando ouviram as sirenes, saíram correndo como baratas tontas", riu o motorista, aliviado. O carro? Intacto. O susto? Grande. A lição? Inestimável.
Não foi sorte — foi prevenção
Especialistas em segurança veicular são categóricos: "Rastreadores não são luxo, são necessidade", afirma Marco Aurélio, especialista com 15 anos de experiência. Ele explica que modelos discretos, como o usado nesse caso, são os mais eficazes contra roubos.
E olha só que interessante — a delegacia responsável registrou queda de 22% nos roubos de carros com rastreador no último semestre. Números que falam por si.
Enquanto isso, nas ruas de São Paulo, motoristas de app estão repensando sua segurança. "Vou instalar um hoje mesmo", prometeu João, colega de profissão da vítima. "Melhor prevenir do que passar aperto."
E você? Acha que investir em segurança tecnológica vale a pena ou é exagero? A discussão está aberta — e esse caso mostrou que, às vezes, um pequeno dispositivo faz toda diferença entre o desastre e o alívio.
