
Era para ser mais um domingo tranquilo em Santa Catarina, mas o ronco de motores potentes cortou o ar — e a lei. Dois carrões, desses que custam mais que um apartamento, resolveram transformar a via pública em pista de corrida. O resultado? Uma operação policial digna de filme.
Testemunhas contam que os veículos — um esportivo vermelho e um sedã preto — pareciam participar de um Grand Prix clandestino. "Eles passaram como foguetes, fazendo a rua tremer", relatou um morador que preferiu não se identificar. O barulho chamou atenção até de quem estava dentro de casa.
Perseguição cinematográfica
Quando a PM chegou, a cena já parecia saída de Velozes e Furiosos: os motoristas teimaram em não parar, forçando os agentes a uma escolta nada amigável. Nada daqueles clichês de cinema — aqui, a realidade foi mais prosaica. Depois de alguns minutos, os condutores perceberam que não tinham como fugir e finalmente reduziram a marcha.
Detalhe curioso: segundo os policiais, os envolvidos não pareciam entender qual era o problema. "Tá, mas qual é a infração exatamente?", questionou um deles, como se ultrapassar em 100% o limite de velocidade fosse algo trivial.
Conta que não fecha
O que mais choca não é só a imprudência, mas a matemática perversa da situação:
- Carros avaliados em centenas de milhares de reais
- Multas que podem chegar a R$ 2.934,70
- 7 pontos na CNH por cada infração
- Risco de vida calculado em zero
E pensar que, com todo esse dinheiro, poderiam ter alugado um autódromo profissional por algumas horas. Mas onde estaria a graça nisso, não?
No final, os veículos foram recolhidos — e os motoristas, é claro, vão responder por suas escolhas. Resta saber se a lição foi aprendida, ou se o próximo capítulo dessa história vai ser ainda mais caro (e perigoso).