
Imagina só: um instante que separa o flagrante do fracasso. Foi o que aconteceu com a polícia de Sorocaba nesta quinta-feira (7), quando agentes chegaram a meros 10 segundos de interromper uma execução a sangue frio no meio do tráfego. O vídeo — que circula nas redes com o impacto de um soco no estômago — mostra a cena surreal.
Era por volta das 15h30 quando dois homens em uma motocicleta se aproximaram de um carro parado no semáforo. O que parecia mais uma cena cotidiana transformou-se em pesadelo em menos tempo que você leva para piscar. Disparos. Cinco, seis, talvez sete — quem conta sob adrenalina? O motorista do veículo alvejado não teve chance.
O quase flagrante que virou pesadelo
"A gente tava a três quarteirões quando o chamado chegou", conta um dos PMs sob condição de anonimato. "Puta corrida contra o relógio, mas quando viram nossa viatura..." A frase fica no ar, como o cheiro de pólvora que permaneceu na cena.
Os criminosos — especialistas em sumir como fumaça — desapareceram entre os carros antes mesmo que os policiais pudessem reagir. "Foi tipo aqueles filmes de ação onde o vilão escapa por um triz", desabafa outro agente, ainda com a voz embargada.
Detalhes que assustam
- O crime ocorreu na movimentada Avenida São Paulo, coração comercial da cidade
- Testemunhas relatam que os atiradores agiram "com frieza de quem tá fazendo compras"
- A vítima, ainda não identificada, teria ligações com o tráfico local
E agora, você deve estar se perguntando: como algo assim acontece em plena luz do dia? A delegada responsável pelo caso, que prefere não ter o nome divulgado, solta um suspiro antes de responder: "Quando achamos que vimos de tudo, Sorocaba nos lembra que o pior sempre cabe num segundo a mais".
As câmeras de segurança — aquelas testemunhas silenciosas que nunca piscam — capturaram cada frame dessa tragédia urbana. O material já está nas mãos da perícia, que tenta desvendar pistas sobre os executores. Enquanto isso, o clima na cidade oscila entre o choque e aquela velha pergunta sem resposta: "Até quando?".