Era uma manhã como qualquer outra em São José do Rio Preto — até que o barulho de pneus cantando no asfalto mudou tudo. A polícia refez hoje, com uma precisão quase cirúrgica, os últimos momentos antes do atropelamento que matou um ciclista na região. O que aconteceu? Uma sequência de erros banais que virou tragédia.
Segundo testemunhas — e os investigadores confirmam —, o motorista simplesmente "não viu" o homem pedalando. "Foi rápido demais", murmurava uma senhora que presenciou tudo, enquanto os policiais marcavam no chão com giz onde cada fragmento do quadro da bicicleta havia caído.
Os detalhes que assustam
O que mais impressiona não é só o acidente em si, mas como pequenos detalhes fizeram toda diferença:
- O ciclista não usava capacete (erro clássico, mas ainda assim fatal)
- A rua estava mal iluminada — e isso às 18h30!
- O motorista alegou "ofuscamento" pelo sol poente
Parece roteiro de filme policial, mas é a pura realidade. Os investigadores até trouxeram um carro similar para refazer a trajetória, calculando ângulos e velocidades com aquela frieza técnica que só quem lida com morte diariamente consegue ter.
E agora?
O delegado responsável — um cara que já viu de tudo nessa vida — disse entre dentes que "esse caso vai dar o que falar". A família do ciclista exige justiça, claro. Enquanto isso, a cidade fica com aquela sensação ruim de "poderia ter sido eu".
Ah, e detalhe: o motorista está solto, mas terá que responder pelo crime. Se vai pegar cana? Bom, aí já é outra história — e depende de quantas testemunhas aparecerem no tribunal.
