
Não deu tempo de reagir. Num piscar de olhos, o que era pra ser mais uma noite comum virou pesadelo na Zona da Mata mineira. Por volta das 3h da madrugada deste sábado (3), um ônibus do transporte público — daqueles que a gente pega todo dia sem pensar duas vezes — transformou-se em cena de horror no Centro de Juiz de Fora.
Segundo testemunhas (e olha que tinha gente na rua mesmo nesse horário), o pedestre — cuja identidade ainda não foi divulgada — cruzava a avenida quando foi surpreendido pelo coletivo. O impacto foi tão violento que o homem ficou preso debaixo do veículo. Dá pra imaginar? Um segundo distraído e... fim.
Corrida contra o tempo que não venceu
O Samu chegou rápido, até que sim. Mas quando a equipe de socorro conseguiu retirar a vítima de lá de baixo — com aqueles macacos hidráulicos que parecem frágeis mas aguentam toneladas — já era tarde demais. Os médicos tentaram de tudo, juro. Massagem cardíaca, aquele choque que a gente vê em filme... Nada. O sujeito já tinha partido.
E sabe o que é pior? O motorista — um cara de 45 anos, experiente, segundo a empresa — disse que nem viu o homem. Como assim, né? Às vezes a gente acha que tá tudo sob controle, mas a vida dá esses sustos que cortam a respiração.
E agora, José?
A Polícia Militar isolou o local com aquelas fitas amarelas que nunca trazem boas notícias. O pessoal do Detran já tava lá medindo, fotografando, anotando cada detalhe — até as marcas de pneu no asfalto, que ficaram mais escuras onde o corpo ficou preso.
- O ônibus foi apreendido pra perícia
- As câmeras de segurança da região vão ser analisadas
- A família da vítima ainda não foi localizada
Enquanto isso, no ponto de ônibus mais próximo, um senhor de chapéu — desses que parecem ter histórias pra contar — resmungava: "Todo dia passo aqui, todo dia a mesma correria. Agora vou pensar duas vezes antes de atravessar". Faz a gente refletir, não é mesmo?
P.S.: Se tem uma coisa que esse triste episódio ensina é que no trânsito, seja você pedestre ou motorista, um segundo de distração pode custar uma vida inteira. Fica o alerta.