Numa ação que parece saída de roteiro de filme policial, a Polícia Civil da Bahia botou o pé no acelerador e recuperou nada menos que oito veículos com indícios claros de adulteração. O cenário? O Extremo Sul baiano, onde a quadrilha agia como se fosse dona do pedaço.
Segundo fontes próximas ao caso, os carros — que somam um valor considerável no mercado — apresentavam alterações suspeitas nos números de chassi e motores. "Eles trabalhavam com uma engenhosidade que impressiona, mas cometeram pequenos erros que nos levaram até eles", revelou um investigador que preferiu não se identificar.
Como a operação foi desencadeada?
Tudo começou com denúncias anônimas — aquelas que muita gente faz, mas duvida que deem resultado. Desta vez, porém, a coisa foi séria. Os investigadores mergulharam num trabalho de formiguinha, cruzando dados, checando documentos e, claro, fazendo aquelas vigílias intermináveis que só quem já viu série policial sabe como são.
O resultado? Uma operação relâmpago que pegou os criminosos de calças curtas. Os veículos, entre carros populares e modelos mais sofisticados, estavam espalhados por diferentes pontos da região. Alguns até circulavam normalmente, como se nada tivesse acontecido.
O que acontece agora?
- Perícia minuciosa nos veículos para confirmar as adulterações
- Busca pelos responsáveis pela falsificação
- Processo para devolução dos carros aos verdadeiros donos
Um detalhe curioso: parte dos veículos tinha documentos aparentemente legítimos. "É incrível como conseguem burlar o sistema às vezes", comentou um perito criminal, misturando admiração técnica com indignação profissional.
Enquanto isso, moradores da região reagem com alívio e certa dose de surpresa. "A gente sempre desconfia, mas ver a polícia agindo assim dá uma sensação boa", confessou um comerciante local, enquanto observava a movimentação policial.
A operação — que ainda está em andamento — serve de alerta para quem pensa que crimes desse tipo passam despercebidos. A PC-BA deixou claro: no Extremo Sul, o jogo está virando.
