
Era uma manhã como qualquer outra no bairro Santa Tereza, em Belo Horizonte — até que o caos tomou conta da rua. De repente, um ônibus urbano, cheio de passageiros, transformou-se num verdadeiro pesadelo sobre rodas. Os freios? Simplesmente desapareceram. E o que se seguiu foi cena de filme de ação, mas sem diretor para gritar "corta!".
O veículo, que deveria estar parando tranquilamente, começou a descer ladeira abaixo de ré — sim, você leu certo — como se estivesse possuído por algum espírito das estradas. Os passageiros, claro, entraram em pânico. Alguns gritavam, outros rezavam, uns poucos tentavam ajudar o motorista (que, diga-se, fez o possível para evitar o pior).
O momento do impacto
Não adiantou. Com um estrondo que ecoou por todo o quarteirão, o ônibus colidiu contra o muro de uma casa residencial. A estrutura não teve chance — foi abaixo como castelo de cartas. Pedaços de concreto voaram, a poeira subiu, e os vizinhos saíram correndo para ver o que tinha acontecido.
"Parecia terremoto!" — foi o que disse Dona Maria, moradora da casa ao lado, ainda tremendo. "A gente só ouviu um barulhão, pensei que fosse o fim do mundo."
Milagre ou sorte?
O incrível? Ninguém se feriu gravemente. Nem os passageiros, nem o motorista, nem os moradores — que, por sorte, estavam do outro lado da casa quando o muro veio abaixo. "Foi um milagre", comentou um senhor que testemunhou tudo da janela do apartamento. "Se tivesse alguém passando na calçada na hora... nem quero pensar."
Os bombeiros chegaram rápido, mas o susto já estava dado. O ônibus ficou com a traseira totalmente destruída — parecia um brinquedo quebrado de criança birrenta. Já o muro... bem, digamos que os donos da casa vão precisar de um bom pedreiro.
E agora? A BHTrans já anunciou que vai investigar o caso. Falha mecânica? Erro humano? A verdade é que, num piscar de olhos, o ordinário virou extraordinário — e os moradores de Santa Tereza ganharam uma história para contar por anos.