Região dos Lagos em Alerta: Casos de Omissão de Socorro no Trânsito Disparam nas Estradas
Omissão de socorro dispara nas estradas da Região dos Lagos

Imagine estar caído na pista, após um acidente, e ver carros passando como se nada tivesse acontecido. Pois é, essa cena surreal está se tornando cada vez mais comum nas estradas da Região dos Lagos. Dados recentes mostram um salto assustador nos casos de omissão de socorro — e o pior: muitos motoristas simplesmente pisam no acelerador.

Números que assustam

Só neste ano, já foram registrados 47 ocorrências do tipo. No mesmo período de 2024? Apenas 28. Quase o dobro! E olha que a temporada de verão nem começou direito. As autoridades estão com o pé atrás — quando o movimento aumentar, a situação pode virar um caos.

O que diz a lei

Quem acha que está "só seguindo viagem" pode se dar mal. Omissão de socorro é crime, gente! A pena? Detenção de 1 a 6 meses, sem contar a multa que dói no bolso. Mas parece que o medo da lei não tá pegando...

"É uma falta de humanidade que choca", desabafa o delegado Carlos Mendes, da 78ª DP. Ele conta casos absurdos: vítimas arrastadas por metros, motoristas filmando ao invés de ajudar, gente reclamando do "atraso" no trânsito causado pela ambulância.

Por que tanta indiferença?

Especialistas apontam três razões principais:

  • Medo de se envolver: "Vou ter que depor? Perder tempo?" — pensam alguns
  • Falta de preparo: Muita gente não sabe nem como acionar o socorro
  • Individualismo no volante: Essa coisa de "cada um por si" que virou pandemia

E tem mais: alguns até param, mas só para fazer vídeos pro Zap. Vergonhoso, não? Enquanto isso, o Samu chega a demorar 40 minutos em certos trechos — tempo precioso que pode salvar (ou não) uma vida.

O que fazer?

Primeiro: manter a calma. Depois:

  1. Sinalize o local com triângulo e pisca-alerta
  2. Ligue imediatamente para 193 (Bombeiros) ou 192 (Samu)
  3. Se souber primeiros socorros, ajude — mas sem colocar sua segurança em risco

Ah, e uma dica de ouro: anote a placa de quem fugir. Pode ser crucial para a investigação. Afinal, no trânsito — ou deveria ser — a responsabilidade é de todos nós.