Quem passa pela BR-386, no trecho que corta Nova Santa Rita, sabe que o caminho não está nada fácil. As obras nos viadutos viraram um verdadeiro quebra-cabeça para os motoristas — e olha que ninguém gosta de surpresas quando o assunto é trânsito, né?
Desde o início das intervenções, a paisagem mudou: máquinas pesadas, cones laranjas espalhados como se fossem cogumelos depois da chuva e aquela sensação de que o percurso ficou mais longo. E não é impressão não! A velocidade máxima foi reduzida para 60 km/h, e os desvios temporários estão fazendo a galera dar voltas que nem cão perseguindo o próprio rabo.
O que esperar do trecho?
Segundo o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), as intervenções incluem:
- Recapeamento das pistas — porque buraco é igual dívida: quanto mais você ignora, maior fica
- Manutenção das estruturas dos viadutos — segurança em primeiro lugar, afinal, ninguém quer virar notícia por motivos errados
- Sinalização temporária — aquelas placas que todo mundo finge que não vê até precisar delas
E tem mais: os trabalhos acontecem principalmente à noite, das 19h às 6h. Melhor para o fluxo de veículos, pior para quem já tá com sono no volante. A dica é óbvia mas sempre vale reforçar: mantenha distância do veículo da frente e, pelo amor do asfalto, nada de celular enquanto dirige!
E o povo, como fica?
Os moradores da região já aprenderam a lição — sair mais cedo é lei. "Parece que voltei aos tempos de escola, tendo que calcular horário com margem de erro", brinca o motorista de aplicativo João da Silva, enquanto espera num dos congestionamentos que viraram rotina.
Já os caminhoneiros, esses nem se abalam mais. "Tá ruim, mas já vi pior", comenta um deles, mascando um chiclete com a paciência de quem já rodou meio Brasil. A verdade é que obras são como remédio amargo: ninguém gosta, mas são necessárias.
Previsão de término? Só depois do Carnaval, segundo os responsáveis. Até lá, paciência e atenção serão seus melhores companheiros de viagem. E se bobear, até dão um tempo pra apreciar a vista — afinal, quando foi a última vez que você realmente olhou para a paisagem durante uma viagem?
