
Quem anda pelas estradas do interior paulista sabe: o trecho pode ser tranquilo, mas agora vai exigir ainda mais atenção. A partir desta terça-feira (11/08), a Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) colocou novos "olhos eletrônicos" para fiscalizar quem excede os limites de velocidade. E olha, não são poucos – a lista de locais surpreende até quem já conhece cada curva dessas rodovias.
Onde estão esses radares?
Pegou a estrada recentemente? Talvez você já tenha visto as estruturas sendo instaladas. Os novos equipamentos foram posicionados em pontos estratégicos – aqueles onde, digamos, o pé "costuma ficar mais pesado". Entre os trechos monitorados agora estão:
- Rodovia Castello Branco (SP-280) – km 72, sentido capital-interior
- Rodovia Raposo Tavares (SP-270) – altura do km 156, ambos os sentidos
- Rodovia Marechal Rondon (SP-300) – próximo ao km 214, região de Sorocaba
Detalhe: alguns desses radares são do tipo "móvel" – aqueles que podem aparecer onde você menos espera. Já outros ficam fixos, mas igualmente atentos.
Por que agora?
Segundo a Artesp, a medida não é sobre "caçar" motoristas, mas reduzir acidentes. Dados mostram que em 2024, 37% dos sinistros graves nessas rodovias envolveram excesso de velocidade. "Quando o carro voa, o resultado nunca é bom", comentou um engenheiro de tráfego que preferiu não se identificar.
Ah, e se você pensa que é só diminuir na hora de passar pelo radar, esqueça. Muitos desses equipamentos calculam a velocidade média entre dois pontos. Ou seja: frear na última hora não adianta nada.
E agora, o que fazer?
Além de ficar de olho nas placas (que avisam sobre a fiscalização), três dicas básicas:
- Respeite sempre o limite – parece óbvio, mas muita gente ignora
- Use apps de navegação, que costumam alertar sobre radares
- Na dúvida, reduza: melhor perder 2 minutos na viagem do que R$ 200 no bolso
E aí, vai encarar as estradas essa semana? Melhor revisar esses pontos no mapa antes de sair de casa. Afinal, ninguém merece começar o mês com uma multa surpresa no correio, não é mesmo?