
Era para ser mais um dia de voos livres e adrenalina no Parque da Cidade, em Niterói. Mas o que começou como diversão terminou em tragédia. Dois praticantes de asa-delta perderam a vida após uma queda brutal nas rampas do local — e a cidade ainda tenta entender o que deu errado.
O prefeito Axel Grael não perdeu tempo. "É inadmissível que vidas sejam perdidas assim", declarou, com a voz embargada, durante coletiva. A ordem foi clara: todas as rampas de voo do parque estão interditadas por tempo indeterminado. A medida pegou muitos de surpresa, mas, convenhamos, era o mínimo a se fazer.
O que se sabe até agora?
Testemunhas afirmam que algo saiu errado logo na decolagem. Um dos equipamentos — ninguém sabe ainda se foi problema na asa-delta ou erro humano — simplesmente não subiu como deveria. Em segundos, virou uma cena digna de pesadelo.
- Vítimas eram experientes, com anos de prática
- Equipamentos aparentavam estar em boas condições
- Condições climáticas estavam favoráveis no momento
E agora? Bom, o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil estão vasculhando cada centímetro do local. Há quem diga que as rampas precisam de reformas urgentes — outras vozes falam em regulamentação mais rígida para o esporte. Enquanto isso, a cidade respira aliviada com a decisão da prefeitura, mas os amantes do voo livre... esses estão com um gosto amargo na boca.
Impacto além da tragédia
Não é só sobre o esporte. O Parque da Cidade é um dos cartões-postais de Niterói, sabia? Turistas do mundo inteiro vêm justamente para aquelas vistas deslumbrantes — e muitos arriscam um voo de asa-delta pela primeira vez ali. Sem as rampas em funcionamento, guias turísticos já relatam cancelamentos em massa.
Mas convenhamos: diante de vidas perdidas, preocupações com turismo soam quase... irrelevantes, não? A prefeitura prometeu agilidade nas investigações, mas todo mundo sabe que burocracia e pressa não combinam. Enquanto isso, famílias choram, o esporte fica em suspenso, e Niterói se pergunta: até quando?