Tragédia na Dutra: Mulher morre atropelada em Pindamonhangaba e motorista foge sem prestar socorro
Mulher morre atropelada na Dutra; motorista fugiu

Não deu tempo de reagir. Num piscar de olhos, a vida de uma mulher foi interrompida brutalmente na madrugada desta quarta-feira (16) na Rodovia Presidente Dutra, em Pindamonhangaba. O que deveria ser mais uma noite qualquer terminou em tragédia — e com um detalhe que deixa tudo ainda pior: o motorista simplesmente desapareceu no breu, sem nem sequer parar para ver o estrago que fez.

Segundo testemunhas — gente que ainda tentou ajudar, correndo contra o tempo —, o carro vinha em alta velocidade quando atingiu a vítima, que caminhava pela margem da pista. O impacto foi tão forte que não houve chance. Quando os socorristas chegaram, já era tarde demais.

O que se sabe até agora?

A Polícia Rodoviária está investigando o caso, mas, até o momento, o condutor do veículo não foi identificado. Pelos fragmentos encontrados no local, acredita-se que seja um carro de cor escura — mas isso é quase como procurar agulha no palheiro, já que a Dutra é um dos trechos mais movimentados do país.

Alguns moradores da região relataram ter ouvido um barulho estrondoso por volta das 3h da manhã. "Parecia um baque seco, seguido de um ronco de motor acelerando", contou um comerciante que preferiu não se identificar. Outros dizem que viram um carro "sumir na curva", mas ninguém conseguiu anotar a placa.

E a vítima?

Ainda não há informações detalhadas sobre quem era a mulher — a perícia deve levar alguns dias para concluir a identificação. O que se sabe é que ela aparentava ter entre 40 e 50 anos e estava com roupas simples, como quem não esperava que a noite terminasse daquela maneira.

O corpo foi encaminhado ao IML de Taubaté, e a delegacia responsável já abriu inquérito para apurar as circunstâncias do acidente. Enquanto isso, familiares e amigos — se é que ela tinha algum por perto — devem estar se perguntando: como alguém pode simplesmente fugir depois de tirar uma vida?

Pois é. A pergunta que não quer calar.