
Era pra ser um domingo qualquer, 22 de setembro, mas o que começou como uma simples discussão numa estrada de terra no Jardim das Orquídeas rapidamente descambou para o impensável. Por volta das 16h30, uma briga — daquelas que a gente nunca imagina onde vão parar — tomou um rumo trágico quando um carro, involuntariamente ou não, acabou ceifando a vida de uma mulher.
Segundo as primeiras informações que corriam soltas entre os populares, a vítima, uma mulher de 56 anos, teria sido atingida por um Gol branco durante a confusão. A perícia técnica já esteve no local, o que sempre é um espetáculo mórbido para os curiosos, tentando desvendar os fios dessa meada tão enrolada.
A Polícia Militar, como era de se esperar, compareceu ao local para tentar botar ordem na casa. Mas a casa, nesse caso, já estava com a porta arrombada pela fatalidade. O corpo da mulher foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal), onde a burocracia da morte segue seu curso implacável. É sempre assim, não é? Papéis, registros, a fria constatação do óbito.
O que se sabe até agora?
Pouco, na verdade. E muito ao mesmo tempo. Sabe como é notícia de interior? Os boatos voam mais rápido que os fatos. O tal veículo envolvido foi apreendido para os devidos exames periciais. Será que foi um acidente, um ato de impulso no calor da raiva, ou algo mais calculado? A políseca — como dizem por aqui — promete investigar todos os ângulos.
O pano de fundo da briga ainda é um mistério. Discussão de trânsito? Desavença antiga? A gente fica aqui especulando, imaginando a cena, tentando entender o que passa na cabeça das pessoas num momento daqueles.
Uma vida perdida numa estrada municipal, num domingo à tarde. Às vezes a violência está tão entranhada no cotidiano que ela surge nos lugares e horas mais banais. E a gente, aqui, só consegue registrar o fato e mandar um pensamento para a família dessa mulher, que agora precisa encontrar forças onde parece não haver mais nenhuma.