
Aquele tipo de notícia que faz a gente segurar a respiração por uns três segundos. Na última segunda (11), a Justiça do Amapá deu um veredito que tá dando o que falar: convertendo em preventiva a prisão do motorista que, num daqueles segundos que viram pesadelo, se envolveu num acidente fatal com um motociclista em Macapá.
Segundo os autos do processo — e aqui a gente precisa respirar fundo —, o caso aconteceu numa daquelas ruas que todo mundo conhece, onde o asfalto parece mais um tapete de buracos. O condutor do carro, cujo nome a gente omite por questões legais (mas que já tá na boca do povo), teria perdido o controle do veículo de uma forma que os peritos ainda tão tentando decifrar.
O que os documentos dizem
Olha só como as coisas acontecem: num piscar de olhos, a moto virou estatística. E não daquelas que some no meio das planilhas, mas daquelas que deixam família chorando e vizinhos comentando na porta de casa. A decisão judicial, pra variar, não agradou todo mundo — tem quem ache que foi branda, tem quem ache que foi exagerada. Normal, né?
- Prisão temporária virou preventiva: a mudança não foi só de nome, mas de peso. Agora o sujeito fica atrás das grades enquanto a Justiça desenrola o novelo todo
- Laudos técnicos: dizem que o carro tava numa velocidade que... bom, digamos que não era exatamente a permitida
- Depoimentos contraditórios: sempre tem aquelas testemunhas que viram tudo, mas cada uma vê de um jeito diferente
E enquanto isso, na cidade, o pessoal do trânsito tá mais nervoso que cabelo em dia de chuva. Todo mundo sabe que aquela esquina é perigosa, mas ninguém faz nada — até acontecer uma desgraça dessas.
E agora, José?
O Ministério Público, sempre ele, já soltou aquela frase de sempre: "O caso será apurado com rigor". Mas a família do motociclista — coitados — quer mais que palavras. Quer justiça, seja lá o que isso signifique nos dias de hoje.
Pra piorar, ou melhorar (depende de que lado você tá), o defensor do motorista já anunciou que vai recorrer. Diz que tem "novos elementos" que podem mudar tudo. Aham, tá...
Enquanto os papéis andam nos gabinetes, Macapá fica dividida entre quem acha que foi acidente e quem juraria de pé junto que foi negligência. E no meio disso tudo, um motociclista a menos nas ruas.