
Era por volta das 3h30 da madrugada desta quarta-feira (21) quando o silêncio da BR-251, nas proximidades de Montes Claros, foi brutalmente quebrado por um estrondo ensurdecedor. Uma carreta simplesmente... saiu do controle. Digo, não foi algo gradual — testemunhas relatam que o veículo simplesmente invadiu o acostamento como se tivesse vida própria, tombou de forma violenta e, num piscar de olhos, transformou-se numa bola de fogo.
O que se seguiu foi um cenário dantesco. As chamas, alimentadas pelo combustível e pela carga, consumiram tudo com uma fúria incontrolável. Os bombeiros, alertados por caminhoneiros que passavam pelo local, correram para o local mas... bem, você imagina. Diante de um incêndio daquela magnitude, pouco se pode fazer além de controlar o fogo para que não se alastrasse.
O motorista — infelizmente — não teve a menor chance. Preso entre os ferros retorcidos e o fogo que se alastrava a cada segundo, ele morreu carbonizado ainda no local. A identidade dele sequer pôde ser confirmada de imediato, tal era o estado dos restos mortais. Uma cena horrível, daquelas que ficam na memória de quem vê.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) assumiu o caso e já iniciou os trabalhos de perícia no local. Ainda não se sabe ao certo o que causou o acidente. Especula-se desde um possível problema mecânico até a famosa e traiçoeira sonolência ao volante, tão comum nas longas estradas brasileiras. A pista precisou ser interditada por horas, causando lentidão e um retorno quilométrico para outros motoristas.
É mais um daqueles dias tristes nas estradas de Minas. Mais uma família que, em breve, receberá a notícia que ninguém quer ouvir. Mais um nome que se somará às estatísticas — que, convenhamos, estão longe de ser apenas números.