
O caos tomou conta da manhã desta segunda-feira na Linha Vermelha, uma das principais vias do Rio. Por volta das 6h30, um caminhão e um carro colidiram fortemente no trecho próximo à Pavuna, sentido Centro, travando completamente um dos corredores mais importantes da cidade.
E olha, não foi pouco o estrago. A batida fechou duas das três faixas disponíveis, criando um efeito dominó que se estendeu por quilômetros. Quem precisava chegar ao trabalho ou a compromissos pela manhã... bem, teve que ter muita paciência.
Trânsito Parado e Filas Intermináveis
O retrato era desolador: carros parados, motores ligados, motoristas cada vez mais irritados. A fila chegou a incríveis 12 quilômetros – sim, você leu direito – começando bem antes do local do acidente e se estendendo até a altura de Irajá.
E o pior? Mesmo depois que os veículos foram removidos, por volta das 8h, o estrago já estava feito. O trânsito continuou pesado, lento, daqueles que testam a sanidade de qualquer um.
Vítimas e Socorro
Duas pessoas estavam no carro envolvido na colisão. Felizmente – e isso é um alívio – ambas sofreram apenas ferimentos leves. O Corpo de Bombeiros chegou rapidamente e prestou os primeiros socorros no local mesmo.
Ninguém precisou ser levado para o hospital, o que, convenhamos, é uma sorte enorme considerando a violência do impacto.
Alternativas Viraram Aventura
Quem tentou fugir do caos se deparou com outras dores de cabeça. A Avenida Brasil, alternativa natural para quem evitava a Linha Vermelha, também amanheceu congestionada. Parece que quando uma via principal para, todas as outras sentem o efeito.
O Centro de Operações Rio emitiu um alerta logo cedo, recomendando que os motoristas – se ainda fosse possível – evitassem a região. Mas, cá entre nós, no horário de pico da manhã no Rio, evitar rotas principais é quase missão impossível.
O Que Aprendemos com Isso?
Acidentes como esse revelam uma verdade inconveniente: nossa dependência de poucos corredores de tráfego. Uma única batida é capaz de paralisar uma parte significativa da cidade, afetando milhares de pessoas.
Enquanto o trânsito não voltava ao normal, restava aos cariocas uma das atividades mais comuns nas grandes cidades: esperar. Esperar e torcer para que o caminhão à frente ande mais alguns metros.